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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

MPF instaura inquérito para apurar processo de erosão às margens da 364

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A unidade do MPF em Rondonópolis instaurou um inquérito civil para apurar a situação às margens da rodovia, no bairro Santa Luzia, em Jaciara
A unidade do MPF em Rondonópolis instaurou um inquérito civil para apurar a situação às margens da rodovia, no bairro Santa Luzia, em Jaciara

Uma perícia deverá verificar se as obras que teriam sido realizadas por uma empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), estão de acordo com projeto apresentado e se foram suficientes para sanar o problema de uma erosão às margens da BR-364, em Jaciara.
A perícia in loco, que será conduzida pelo Sistema Pericial do Ministério Público Federal (MPF-MT), visa verificar se a correção no local da erosão está de acordo com as medidas que constam no projeto formulado pela empresa contratada, e se na execução foi realizada devidamente a canalização das águas pluviais e drenagem da rodovia, evitando assim que a erosão volte com o passar do tempo. A perícia também identificará se houve danos ambientais e quais serão os impactos futuros da obra no meio ambiente local.
A unidade do MPF em Rondonópolis, instaurou um inquérito civil para apurar a situação às margens da rodovia, no bairro Santa Luzia, por isso o pedido de perícia. De acordo com as informações, o problema foi comunicado ao MPF ainda em junho de 2016, pela Promotoria de Justiça da Comarca de Jaciara, após tentativas frustradas de solução administrativa junto ao Dnit.
O superintendente regional do DNIT em Mato Grosso recebeu ofício para que prestasse informações atualizadas sobre o projeto para solucionar o problema, bem como quais outras providências haviam sido adotadas.
Em resposta, na época, o Dnit informou que a responsabilidade dos serviços de manutenção e conservação da rodovia havia sido transferida para a Concessionária Rota do Oeste por um período de nove meses (outubro/2015 a junho/2016), e que, após essa data, retornou à gestão do Departamento.
Com isso, a empresa detentora do contrato para realização de serviços de apoio técnico, que já havia elaborado um estudo definindo a solução para correção da erosão, teria que fazer uma readequação no projeto, e, assim que fosse feito, os reparos teriam início.
Em setembro do ano passado, o MPF solicitou então à Promotoria de Justiça de Jaciara que fosse realizada uma vistoria in loco para verificar se as obras realizadas haviam solucionado definitivamente o problema erosivo.
Segundo despacho do procurador da República, Raul Batista Leite, apesar da informação prestada pela Promotoria de Jaciara ser no sentido de que o problema foi corrigido, é preciso dar continuidade às investigações com o objetivo de verificar se as medidas adotadas encontram-se de acordo com o projeto apresentado pela empresa e se são suficientes e eficazes para evitar o retorno da erosão. “Há a necessidade de atuar preventivamente para evitar a ocorrência de eventuais danos ao meio ambiente, ou, na hipótese de sua constatação, promover a responsabilidade de quem lhe deu causa”, diz.

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