O radialista Noel Paulino de Almeida faleceu ontem (28/1), por volta das 15h, em consequência de uma infecção generalizada, na Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis. Ele era um dos pioneiros da imprensa radiofônica da cidade.
Atualmente, Noel Paulino apresentava o programa “Rancho Alegre”, na Rádio Clube AM. Sua última apresentação no programa foi na terça-feira passada (24/1), quando, na sequência, passou mal e teve que ser internado na quinta-feira (26).
Noel Paulino teve sua história contada nas páginas do Jornal A TRIBUNA por várias ocasiões, seja durante entrevista especial ou como personagem da coluna “Túnel do Tempo”. Conforme citado nas ocasiões, o radialista era paranaense de Carlópolis, mas foi criado na cidade do Rio de Janeiro.
Era casado com Mary de Almeida, pai da Kely, do Kleber, do Ricardo e avô da Ana Carolina, da Mariana e da Maria Antonia. Foi no Rio de Janeiro, no ano de 1968, que começou a paixão pelo rádio. Tudo começou na Rádio Nacional, onde Noel arranjou um emprego como assistente. Ele teve a oportunidade de conviver com ícones do rádio brasileiro, como Jorge Curi, João Saldanha, Waldir Amaral, Deni Menezes, Washington Rodrigues, dentre outras feras.
A sua história em Rondonópolis começou em novembro de 1976. No ano seguinte, iniciou sua trajetória no rádio rondonopolitano. Foi contratado, pela então Rádio Braniff, hoje Amorim Juventude, para atuar como repórter esportivo. Mas foi como locutor de programas sertanejos, que Noel Paulino ganhou fama em Rondonópolis e chegou à televisão. O diretor da Braniff na época, o homem que abriu as portas para Noel Paulino na radiofonia local, foi o também falecido Antônio Carlos, o Tonico Maravilha.
Em suas despedidas no rádio, usava um conhecido bordão: “Se eu acordar amanhã, Deus estará comigo; se eu não acordar, eu estarei com Ele. Até amanhã, gente boa da nossa terra!”.
O velório de Noel Paulino ocorre na sede do Rotary Clube Rondonópolis, na Vila Birigüi.
Falece pioneiro
da área da panificação
Faleceu às 9h30 de ontem (28/1), no Pronto Socorro de Cuiabá, Juracy Teixeira de Souza, proprietário da antiga Padaria Pão Gostoso, que funcionava em prédio na esquina da Avenida Marechal Rondon com a Rua Afonso Pena, no Centro. Ele foi montou uma das primeiras padarias do município de Rondonópolis.
Pai da Nara, Juracy, um dos pioneiros de Rondonópolis, além de proprietário da antiga Padaria Pão Gostoso, foi maçon de último grau, torcedor apaixonado pelo União e pelo Flamengo. Foi enfermeiro do Exército quando cumpriu o Serviço Militar em Cuiabá.
Contudo, recentemente, foi acometido de uma infecção urinária e também tinha graves problemas respiratórios, mal típico dos antigos padeiros que inalavam muita fuligem e não utilizavam qualquer EPI (Equipamento de Proteção Individual).
O corpo ficou de ser transladado para Rondonópolis e será velado na Loja Maçônica da Vila Aurora.
