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Rondonópolis
 
 

Apesar das chuvas, equipe da Defesa Civil não foi montada

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Nível de alerta foi atingido e, com previsão de mais chuva, situação de população ribeirinha preocupa - Foto: Roberto Nunes
Nível de alerta foi atingido e, com previsão de mais chuva, situação de população ribeirinha preocupa – Foto: Roberto Nunes

O nível do Rio Vermelho atingiu a marca dos 5.3 metros, na tarde de anteontem (27), considerado o nível de alerta pela Defesa Civil, após o registro de muita chuva em Rondonópolis e também em Poxoréu, onde fica a cabeceira do Rio. Conforme a última informação recebida pelo A TRIBUNA com relação aos riscos oferecidos pela cheia, o rio começa a causar maiores transtornos efetivamente com o seu nível em 6.0 metros. Mas, atingindo o nível de alerta, a Defesa Civil já precisa começar a agir para evitar que moradores ribeirinhos sejam atingidos.
E a previsão para os próximos dias é de muita água, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão governamental com informações completas sobre o tempo e o clima em todo Brasil. Em Rondonópolis, de hoje (29) até próxima sexta-feira (3), todos os dias, a probabilidade de chuva está entre 87% e 90%. Já em Poxoréu, localidade em que está situada a cabeceira, a probabilidade de chuva para as mesmas datas é de 79% a 96%.
A situação é preocupante porque, até essa sexta-feira (27), a Defesa Civil em Rondonópolis estava sem coordenador. Erimar Bezerra, que estava à frente do cargo, foi exonerado pelo prefeito Zé do Pátio, conforme publicado no Diário Oficial do Município no dia 13 de janeiro. Contudo, nenhum outro nome foi indicado a vaga, que é comissionada, e a Defesa Civil se encontra sem coordenador, em plena temporada de chuvas.
Em Rondonópolis, além do Rio Vermelho, o Ribeirão Arareau, que corta a cidade, também costuma ter cheias e causar transtornos para moradores. O Município recebeu recentemente equipamentos que indicam a precipitação e oferecem um maior controle para se evitar problemas dentro da cidade devido as águas do Arareau, mas com a equipe da Defesa Civil desmontada, não se sabe quem está fazendo esse monitoramento.

Foto: Roberto Nunes
Foto: Roberto Nunes

SITUAÇÃO DE RISCO
A cidade de Rondonópolis tem famílias que vivem em área de risco, que são afetadas pela cheia do Rio Vermelho e dos demais córregos que cortam a cidade. É o caso de famílias da Vila Rondon e também da Vila Canaã. No caso da Vila Canaã, boa parte das famílias estão às margens do Córrego Bambu, onde uma erosão sem controle cresce a cada chuva, e está bem próxima das portas de algumas casas. No local, até mesmo os postes de energia elétrica estão a um passo de serem levados pelo buraco.
A situação já foi bem pior na cidade, porém, nos últimos anos, aproximadamente 350 famílias foram retiradas de áreas de risco e levadas para conjuntos habitacionais de programas do Governo Federal. Contudo, algumas famílias se recusaram a deixar suas casas, e outras, a grande maioria, continua aguardando po r casas no loteamento Padre Miguel, que sequer começou a ser construído.

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