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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

São Camilo anuncia que deixará gestão do Hospital Regional

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Secretaria de Estado de Saúde ainda não anunciou como ficará a gestão do Hospital Regional e a prestação de serviços à comunidade - Foto: Arquivo
Secretaria de Estado de Saúde ainda não anunciou como ficará a gestão do Hospital Regional e a prestação de serviços à comunidade – Foto: Arquivo

Mais uma preocupação se vislumbra na saúde pública do município de Rondonópolis. A Sociedade Beneficente São Camilo, organização de saúde (OS) que atualmente administra o Hospital Regional de Rondonópolis, notificou o Governo do Estado sobre a decisão de romper o contrato de gestão da unidade. Com isso, surge o risco da população da região ficar com o atendimento prejudicado nesse processo de alteração da gestão do Hospital Regional.
Desde o começo do governo liderado por Pedro Taques, no ano passado, houve, por algumas ocasiões, a indefinição quanto à renovação por parte do Governo do Estado em relação ao contrato com a organização de saúde São Camilo, mas que terminou com a prorrogação/renovação do acordo. No entanto, desta vez, é a própria São Camilo quem decidiu romper com o contrato de gestão com o Estado. Não foi explicado à reportagem o que motivou a OS pela decisão de ruptura.
Diante dessa situação, para evitar que a população da região fique sem atendimento médico nesse processo de alteração da gestão do hospital, o Ministério Público Estadual (MPE) informou que notificou o secretário de estado de Saúde, João Batista Pereira da Silva, para que adote as medidas preliminares no que se refere à designação de equipe de transição para acompanhar a referida mudança, assegurando a continuidade do serviço público.
O promotor de Justiça Rodrigo Fonseca Costa alertou ao secretário, na notificação, que a alteração de gestão de uma unidade de saúde do porte do Hospital Regional de Rondonópolis é uma tarefa árdua e complexa, que demanda uma transição para evitar prejuízos à população atendida. “Importante deixar claro que a notificação, em nenhum momento, se refere a forma de prestação do serviço público, pois o poder público estadual possui o poder discricionário de definir a melhor prestação do serviço à população, destarte, este deve ser prestado de forma integral e contínua, tendo a presente o objetivo de garantir a continuidade de serviço essencial aos cidadãos”, ressaltou o promotor de Justiça.
Vale observar que o Hospital Regional de Rondonópolis foi uma das unidades de Mato Grosso que apresentou avanços/melhorias na gestão após o ingresso polêmico das organizações de saúde, diminuindo consideravelmente as reclamações dos usuários quanto ao mal atendimento ou não prestação de serviços. Por outro lado, opositores à gestão da OS apontavam que se tratava de um sistema extremamente oneroso ao Estado.
Até o fechamento dessa edição, a Secretaria de Estado de Saúde não tinha respondido ao Jornal A TRIBUNA quem vai assumir a gestão do hospital e quais os procedimentos adotados pelo governo para que a população não fique sem prestação de serviços nessa fase de transição.

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