O início das aulas se aproxima e nesse começo de 2016 os pais se comprometem com as compras dos materiais escolares. De acordo com o coordenador do Órgão de Defesa do Consumidor (Procon) de Rondonópolis, Juca Lemos, os pais não devem esquecer de pesquisar os preços dos materiais.
Segundo o responsável pelo Procon, em uma pesquisa realizada pela entidade, em 2013, verificou-se uma diferença muito grande nos valores em que os itens são comercializados de uma loja para outra.
“Nessa época em que o Brasil passa por uma crise, principalmente, uma dica é que os pais se organizem em grupos na hora de adquirir esses produtos, pois assim eles (os pais) conseguirão descontos”, falou Juca Lemos.
O coordenador recomendou também que os pais não levem os filhos no momento da compra dos materiais. “A maioria das crianças não tem conhecimento do custo que os produtos têm no bolso dos seus pais”, reiterou. Para quem quer economizar, o responsável pelo Procon disse ainda que os pais evitem adquirir cadernos personalizados com personagens de desenhos animados, por exemplo, pois estes custam mais caro.
Outro cuidado apontado por Lemos é quanto aos itens solicitados pelas instituições. O coordenador alerta que os colégios não podem pedir materiais de uso coletivo, como sabonete, papel higiênico, giz, caneta para lousa, garrafa para água, corpos descartáveis, algodão, álcool, medicamentos ou carimbos, por exemplo. Os únicos materiais permitidos são os pedagógicos, como lápis, lápis de cor, e outros.
“Quanto aos materiais didáticos, os pais não são obrigados a comprar os livros oferecidos pelas escolas. Porque há instituições que adquirem determinada quantidade de livros e os próprios colégios colocam à venda”, explicou Juca Lemos.
Mais uma orientação repassada pelo coordenador é a respeito dos uniformes. Lemos colocou que os pais não são obrigados a comprarem a roupa pelo preço oferecido pelas escolas. “Os pais podem fazer uma pesquisa de preço do uniforme das empresas que fabricam esse tipo de roupa”, afirmou.
SERVIÇO
Caso os pais se sintam lesados, basta procurar o Procon, órgão vinculado a Prefeitura de Rondonópolis, que fica na Rua Rio Branco, 2102, no Jardim Guanabara, das 12h às 18h. Contato pelo telefone de Juca Lemos, que é o (66) 9986-3440.
