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, 18 maio 2024
 
 

Representação requer suspensão do pedágio na BR-163

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Momento em que o deputado Max Russi protocola a representação no Ministério Público Federal, em Cuiabá
Momento em que o deputado Max Russi protocola a representação no Ministério Público Federal, em Cuiabá

A cobrança de pedágio com as péssimas condições da BR-163/364 entre Rondonópolis e Cuiabá recebe mais um pedido de intervenção do Ministério Público Federal (MPF). Desta vez, o deputado estadual Max Russi, com base na cidade de Jaciara, protocolou, ontem (15/12), uma representação junto ao MPF solicitando a suspensão imediata da cobrança de pedágio na rodovia concessionada. A principal argumentação é a precariedade da rodovia, especialmente entre as cidades de Cuiabá e Rondonópolis.
Max Russi explicou ao Jornal A TRIBUNA que vive na pele a situação da BR-163/364, pois, no mínimo, uma vez por semana precisa fazer uso da estrada rumo à capital do Estado, a fim de executar os trabalhos legislativos, ocasião em que se depara com muitos buracos na pista e constantes acidentes. Ele lembrou que, antes da cobrança do pedágio, usou da tribuna da Assembleia Legislativa para alertar da sua contrariedade diante do pagamento de tarifa sem que as obras de duplicação estivessem entregues, mas observa que não houve avanços na situação.

O deputado estadual Max Russi com o seu assessor jurídico, Eduardo Lustosa, na frente do Ministério Público Federal (MPF), em Cuiabá
O deputado estadual Max Russi com o seu assessor jurídico, Eduardo Lustosa, na frente do Ministério Público Federal (MPF), em Cuiabá

O parlamentar explica que pediu ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA/MT) que fizesse um levantamento das condições da estrada em todo o trecho sob concessão da empresa Rota do Oeste. Na semana passada, informou que o órgão lhe entregou o relatório técnico, apontando várias irregularidades na estrada, como pavimentação de baixa qualidade ou defeituosa, sinalização inadequada ou ineficiente, excesso de praças de pedágio em trechos de maior tráfego, baixo nível de segurança, entre outros. As condições da rodovia foram apresentadas no relatório por trechos e subtrechos.
Na representação, o parlamentar faz, na verdade, cinco requerimentos, sendo o principal a suspensão imediata da cobrança de pedágio na rodovia. Entre os outros requerimentos estão a duplicação imediata de pelo menos 10% do trecho concedido (entendendo que os 10% obrigatórios não foram duplicados de fato); eliminação das praças de pedágio em desobediência à distância mínima de 100 km entre elas, bem como aquelas no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá; contratação de mais trabalhadores/atendentes nas praças de pedágio, a fim de evitar congestionamentos nesses locais; e correção de todos os erros apontados no relatório técnico.
Segundo o parlamentar, paga-se hoje pedágio na BR-163/364 por serviço que não existe e está longe de se materializar. “Não podemos aceitar a buraqueira que está na estrada, os problemas estão aí… Esperamos que o Ministério Público tome providências”, externou ontem para a reportagem.

Segundo o parlamentar, paga-se hoje pedágio na BR-163/364 por serviço que não existe e está longe de se materializar
Segundo o parlamentar, paga-se hoje pedágio na BR-163/364 por serviço que não existe e está longe de se materializar
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