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Rondonópolis
, 26 maio 2024
 
 

Campanha visa cadastrar doadores em Rondonópolis

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A enfermeira Carolina Souto, jornalista Karol Garcia e as psicólogas Jaqueline Barros e Camila Queiroz: à frente da campanha
A enfermeira Carolina Souto, jornalista Karol Garcia e as psicólogas Jaqueline Barros e Camila Queiroz: à frente da campanha

O cadastro para doadores de medula óssea, atualmente, só é feito em Cuiabá ou em ações itinerantes do Hemocentro da capital, mas um grupo de voluntárias quer mudar essa realidade e fazer com que Rondonópolis também realize esse cadastramento.
Uma campanha foi lançada para alertar sobre a necessidade de o município receber uma ação do Hemocentro e cadastrar possíveis doadores na cidade. “Em Rondonópolis, foram realizadas campanhas nos anos de 2008, 2011 e 2013, sendo que esta última foi fechada e a população não teve acesso. Nos últimos meses, temos visto o interesse de muitas pessoas em serem doadoras e acreditamos que a cidade já pode receber uma nova campanha”, afirma a psicóloga Camila Branco Queiroz, uma das coordenadoras da campanha que foi intitulada como #compartilhemedulaossea.
O grupo lançou um desafio nas redes sociais, Instagram e Facebook, em que convida seguidores dos perfis da campanha a gravarem um vídeo de 15 segundos dizendo porquê apoiam a vinda do Hemocentro. “Recebemos muitos vídeos, apoio de entidades de classe, mas ainda precisamos de apoio para que o Hemocentro possa vir. Além de sermos a terceira maior cidade em número de habitantes, Rondonópolis é um importante polo na área de saúde atendendo pacientes de outras 18 cidades, o que dá força para uma campanha desse porte”, explica a jornalista e voluntária, Karol Garcia.
O banco de doadores é mundial e as chances de encontrar um doador compatível é de 1 em cada 100 mil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia e se recompõe em apenas 15 dias. “Durante a ação do Hemocentro, os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante”, comenta Camila.
“Temos o cuidado de termos apenas fontes seguras e depoimentos de pessoas idôneas para agregar ao nosso intuito que é de ajudar essas pessoas. Quanto mais pessoas, instituições vieram melhor será, todos estão convidados”, afirma Karol.
Os vídeos, com 15 segundos, podem ser enviados para o e-mail: compartilhemedul-
[email protected].
O TRANSPLANTE
O transplante de medula óssea é necessário em casos de doenças do sangue como a anemia aplástica grave, mielodisplasias e em alguns tipos de leucemias, como a leucemia mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfoide aguda.
No mieloma múltiplo e linfomas, o transplante também pode ser indicado, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A fila dos pacientes que esperam por um transplante de medula óssea no Brasil é preocupante. As chances de encontrar um doador ideal entre irmãos (de mesmo pai e mãe) é de 25%. Caso não haja um familiar compatível, o paciente pode tentar o procedimento com a própria medula.
Quando a opção não rende bons resultados, a solução é recorrer ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) ou aos do exterior. O cadastro nacional conta com 3,5 milhões de candidatos a doação e os internacionais com 21 milhões.
A fila de espera pode chegar a um ano. Além da compatibilidade, o paciente depende ainda da disponibilidade de leitos nos hospitais. A probabilidade de um paciente encontrar um possível doador no Redome é bem mais remota do que entre familiares: uma a cada 10 mil, e dependendo do tipo sanguíneo pode chegar a uma em cada 1 milhão.

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