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, 20 maio 2024
 
 

Procons são contra a diferenciação de preços para pagamento com cartão

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Consumidores já arcam com as despesas para utilização do serviço prestado pelas administradoras de cartões de crédito
Consumidores já arcam com as despesas para utilização do serviço prestado pelas administradoras de cartões de crédito

O Senado aprovou na quarta-feira (6) o Projeto de Decreto Legislativo (nº 31/2013), de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que permite aos comerciantes cobrarem preços diferenciados para os consumidores que optarem por efetuar pagamentos usando cartões de crédito ou débito em vez de dinheiro ou cheque. O Projeto de Lei, que tramitava em regime de urgência, precisa ainda ser aprovado pela Câmara dos Deputados para entrar em vigor.
A Associação Brasileira de Procons (ProconsBrasil), no entanto, manifesta-se contra a diferenciação de preços para pagamento com cartão. Segundo a presidente Gisela Viana, o Projeto de Lei está em desacordo com Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Além disso, ele propõe a suspensão da Resolução nº 34/1989 do extinto Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, que proibia a diferenciação dos valores. Essa legislação é anterior à criação do Código de Defesa do Consumidor e não suspende o que está estabelecido no CDC”, explica.
Em agosto de 2013, através de manifestação, a ProconsBrasil publicou o entendimento da entidade acerca da cobrança diferenciada para pagamento com cartão de crédito. Conforme a associação, o pagamento por meio de cartão traz diversas vantagens aos fornecedores como redução de inadimplência, atrativo de clientela, segurança, entre outros.
Além disso, explica a presidente, os consumidores já arcam com as despesas para utilização do serviço prestado pelas administradoras de cartões de crédito, cabendo aos fornecedores a sua participação sem o repasse aos consumidores. “Caso contrário haveria um ônus duplo assumido exclusivamente pelo consumidor. Isso contraria o artigo 39 do CDC que considera abusivo exigir do consumidor vantagem excessiva”, alerta.
Outras entidades de defesa do consumidor, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC), a Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon), entre outros, também manifestaram-se contrários a diferenciação do preço com cartão.

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