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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Exames preventivos são realizados na Cadeia Pública

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Lenir Gavilan e Noraney da Silva, representantes do município e estado na Cadeia Pública Feminina
Lenir Gavilan e Noraney da Silva, representantes do município e estado na Cadeia Pública Feminina

A equipe da Secretaria de Saúde do Município realizou uma ação especial de exames preventivos nesta segunda-feira (13) na Cadeia Pública de Rondonópolis. As 107 reeducandas foram beneficiadas com testes rápidos de HIV e coleta do preventivo de colo uterino. Lenir Gavilan, técnica do Programa de Saúde Prisional, explica que a determinação da secretária Marildes Ferreira é para garantir atendimento prioritário a todas elas desde começo do ano.
A ação é desenvolvida pelas equipes das unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) Jardim Atlântico e Jardim Europa. Lenir Gavilan anuncia que o teste rápido de HIV vai ser repetido 30 dias depois. Os casos confirmados são encaminhados para o Sistema de Atendimento Especializado, que deve desenvolver o tratamento das mulheres com Aids. Os casos de exames preventivos que também apresentarem resultado positivo vão ser tratados dentro da própria unidade.
Noraney da Silva, diretora da cadeia pública, avalia que as ações desenvolvidas pela equipe da Saúde resultam num clima de mais tranquilidade dentro da unidade. Ela conta que a iniciativa já identificou doenças como câncer e assegurou tratamentos e até cirurgias para retirada de útero. “Essa ação é muito importante para todas elas. É a garantia de mais saúde e melhor expectativa de vida para cada mulher”, observa.
A diretora conta que o atendimento de saúde dentro das unidades prisionais é uma exigência do Ministério da Justiça e já se tornou uma reivindicação constante das reeducandas. “O sistema percebe que surgem milhares de cobranças em todas as unidades. Se uma delas tem algum problema as outras exigem atendimento”, comenta.
Abraçar a causa – Lenir Gavilan afirma que a administração municipal mantém uma série de ações de saúde preventiva e atendimento médico às mulheres dentro daquela unidade e cobra mais comprometimento do Governo do Estado com a causa, inclusive a oferta de medicamentos. “Nós da prefeitura temos feito tudo que é necessário para promover a saúde dessas mulheres. Mas, o governo também precisa abraçar essa causa”, alerta.
Noraney da Silva antecipa que o governo vai contratar um médico ginecologista para atender as reeducandas da Cadeia Pública, além de um clínico geral, um psiquiatra e um ortopedista para atender a Penitenciária da Mata Grande. O salário de R$ 6.490,00 é para 30 horas semanais. Os profissionais interessados devem apresentar os documentos naquela unidade.

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