Moradores do Parque Universitário estão convivendo com um problema antigo: os buracos e água correndo o tempo todo na Avenida Arapongas, principal via de acesso àquele e outros bairros da região. A água, vinda de outros bairros, desce naquela via até na baixada onde cruza com a Rua Seriema, ali vira poças causando mau cheiro e buracos na via que não é pavimentada.
Além de ser uma avenida por onde tem constante fluxo de veículos, aquele lugar têm também várias residências próximas, e os vizinhos convivem com aquela problemática há anos. Segundo os moradores que residem próximo dali, há poucos dias havia máquinas trabalhando no local, porém, o problema foi resolvido só parcialmente.
A pensionista Aires Pereira da Costa, que é moradora há 23 anos naquele bairro, expressa seu descontentamento. “Eles arrumaram lá para cima e aqui não fizeram quase nada, e também não adianta arrumar se não pavimentar esta rua aqui (rua Seriema). Esse povo (políticos) só vem aqui na época das eleições, vieram alguns aí e olharam os buracos, acho que só para dizer que estão preocupados, porque o problema continua”, desabafou a moradora.
Para o presidente do bairro, Fabiano Pereira, a situação melhorou muito, mas que para solucionar teria que primeiro conscientizar e fiscalizar para que os moradores dos bairros Rui Barbosa e Tancredo Neves não joguem água de suas residências na rua, além de ter que proibir a passagem de veículos pesados por ali. Fabiano Pereira recordou também que para resolver definitivamente o problema seria somente com galerias fluviais e fazendo redes de esgoto. Porém, ele alertou que se depender do poder público isso dificilmente será feito pois, segundo ele, é uma caixa d’água da prefeitura que é a responsável por jogar milhares de litros de água que desce rua abaixo.
O presidente do bairro reclamou das autoridades políticas, que segundo ele não se preocupam com os problemas daquele bairro. “É incrível como eles só vem aqui na época de campanha, dá para isentar só alguns que estão no primeiro mandato, porque os outros agora quase não aparecem por aqui, mas para pedir votos estão aqui todos os dias”, reclamou.
Além disso, Fabiano Pereira disse que falta fiscalização das autoridades competentes para evitar que os veículos pesados passem por ali. Ele acrescenta também que para complicar ainda mais a situação, cerca de 30% dos moradores do Parque Universitário são carreteiros e muitos deles não têm onde estacionar seus veículos.
