O deputado federal Wellington Fagundes (PR) destacou ontem, logo após a confirmação do ministro da Educação, Aloísio Mercadante, sobre a criação de 40 vagas para o curso de medicina no campus da UFMT de Rondonópolis, que a decisão do MEC foi, neste momento, política. O parlamentar sublinhou que Várzea Grande também tentou levar o curso para aquela cidade. “Ele [Mercadante] se sensibilizou com Rondonópolis e temos que destacar o trabalho que foi feito pela reitora Maria Lúcia Cavalli e pela Andressa Weska (que foi pró-reitora da UFMT) para a inclusão de Rondonópolis”, destacou Fagundes.
O deputado federal repassou que, até 2013, o curso de medicina deve ser implantado na UFMT de Rondonópolis. “É preciso lembrar que o curso não vai impedir que instituições privadas também invistam em nossa cidade com uma outra faculdade de medicina e esse número de vagas que está sendo oferecido pode ser aumentado”, disse Fagundes.
Por sua vez, a reitora da UFMT ressaltou o trabalho em parceria com o deputado Wellington. “Na última reunião que tivemos no Ministério, o secretário de educação superior, Amaro Lins, informou que o órgão realizava em todo o país um estudo sobre a demanda de atendimento e quantidade de cursos de medicina existentes em cada região. Acredito que foi aí que eles perceberam a carência que Mato Grosso possui”.
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que representa o Norte do Estado, afirmou que, além das 40 vagas de Rondonópolis, foram destinadas 60 vagas para Sinop. “O mais importante é que Mato Grosso ganhou mais 100 vagas para medicina e, na questão do norte do Estado, vai ser fundamental, pois vamos atender uma demanda do sul do Pará e também de Rondônia”, explicou o tucano.
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