A criação das colônias foi oficializada pela Lei 336, de 1949, e fazia parte do projeto de colonização das terras do Estado, que tinha por finalidade povoar e aumentar a produção de alimentos em Mato Grosso.
Assim, Rondonópolis passa a ter um projeto de povoamento e de crescimento coordenado pelo Governo e inserido no modelo capitalista de produção como fronteira agrícola mato-grossense. O município passa a ser conhecido como produtor de arroz e como a “Rainha do algodão”, fruto da força de trabalho dos migrantes que aqui aportavam: nordestinos, paulistas e mineiros, mato-grossenses – além de japoneses e libaneses, que juntos são os heróis anônimos dessa fase da vida rondonopolitana.
Na década de 70, acelera-se no município o mais rápido processo de modernização do campo que se teve notícia no Centro-Oeste, incrementando as atividades da soja, da pecuária e do comércio de exportação. Aqui a migração sulista é o destaque.
Em 1980, Rondonópolis já abrigava 81.366 moradores e passava à condição de pólo econômico da região, enquanto firmava-se como segundo município do estado em importância econômica, demográfica e urbana.
Na década de 90, Rondonópolis se projeta como “Capital Nacional do Agronegócio”, ao mesmo tempo em que vê crescer o setor agroindustrial. Os primeiros anos do século XXI, com população de quase 200 mil habitantes, continuam a assistir ao avanço da vocação industrial do município que a Ferrovia deverá projetar com mais vigor. Será o advento da metrópole Rondonopolitana, pólo do Sul do estado de Mato Grosso? Precisamos nos preparar para isso!
