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, 13 maio 2024
 
 

Bancários vão às ruas por mais contratações de negros

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Ao som de berimbaus e pandeiros, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) foi à rua por mais contratações de negros e negras nos bancos

Ao som de berimbaus e pandeiros que o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) foi à rua por mais contratações de negros e negras nos bancos. A ação marcou o dia da abolição da escravidão no Brasil, nesta sexta-feira (13), em frente à uma agência bancária na Capital do Estado. Com a participação de um grupo de capoeira, uma das representações da cultura afro, o dia de luta dos bancários debateu com a população a necessidade da abolição do preconceito e mais contratações.
A ação foi motivada por dados da categoria que demonstram que os negros e negras sofrem discriminação nos bancos, e mesmo quando o ingresso é por concurso público, a discriminação se dá nos acessos às promoções e ascensão na carreira. Para o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, o dia de luta serve para suscitar a discussão sobre o preconceito que existe e o número reduzido de profissionais negros no mercado de trabalho, sobretudo, nos bancos. Estas distorções, segundo o sindicalista, “são ainda maiores se compararmos com os salários, onde os negros recebem menos apesar de ter as mesmas qualificações”.
“É vergonhoso os negros não estarem inseridos no mercado de trabalho como deveriam. Somos um Sindicato cidadão e vamos continuar na luta por igualdade de oportunidades e o fim do preconceito”, observa o presidente.
Durante o dia de luta, o SEEB-MT apresentou suas reivindicações acerca de mais contratações nos bancos, inclusão de negros, negras e pessoas com deficiência. Esta temática também será discutida na Campanha Salarial 2011. De acordo com pesquisa realizada no setor financeiro em todo país, os negros e negras constituem 35,7% da População Economicamente Ativa (PEA), mas ocupam apenas 19% dos postos de trabalho no sistema financeiro. Além disso, ganham em média, 64% da remuneração paga aos brancos. “A situação é ainda mais grave em se tratando da mulher negra, ainda mais discriminada em postos de trabalho do setor”, observa o sindicalista.

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