Secretário acredita que implantação da “zona azul” seja um caminho sem volta

Diante da situação da falta de vagas para estacionar na região central, o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Rodrigo Lugli, externou ontem (12/04) ao Jornal A TRIBUNA que a implantação do estacionamento rotativo pago, a “zona azul”, é um caminho sem volta em Rondonópolis, sendo a única solução neste momento para o problema. Nesse sentido, externou que a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito está trabalhando no processo visando à “zona azul”. Contudo, externou que a decisão final competirá aos vereadores e ao prefeito José Carlos do Pátio.
Na avaliação de Rodrigo Lugli, o município de Rondonópolis já está preparado para receber, em definitivo, um sistema de estacionamento rotativo pago, lembrando que hoje, praticamente, todas médias e grandes cidades do Brasil já adotam tal modelo de estacionamento. Nesse contexto, observou que a capacidade de estacionamento na região central de Rondonópolis está esgotada. Além disso, informou que a frota municipal tem crescido em mais de 1 mil veículos por mês, deixando o problema cada vez mais complicado. “Não podemos ignorar isso”, destacou.
Neste momento, o secretário explicou que vem trabalhando nos detalhes acerca do melhor modelo a ser implantado em Rondonópolis, inclusive em um projeto de lei municipal que possa regulamentar o estacionamento rotativo na cidade. A intenção agora é definir detalhes acerca do projeto como o tipo (cartão ou parquímetro), a forma de fiscalização, a forma de administração, a utilização dos recursos gerados, entre outros. Nesse sentido, cinco empresas devem começar a apresentar vários sistemas/modelos de estacionamento rotativo como opção para a cidade. Nesta quinta-feira (14/04), espera-se uma empresa de Santa Catarina.
Rodrigo Lugli explicou que o amplo processo de discussão com a sociedade sobre a volta da zona azul é uma preocupação do prefeito, visando não haver questionamentos contrários após sua implantação. “Não temos como recuar. Tudo caminha para isso [implantação da zona azul] e estamos nos preparando para isso”, avaliou. Ainda assim, pontuou que se trata de um processo que tem de seguir etapas, como definição do modelo, aprovação de projeto de lei na Câmara Municipal, processo de licitação, entre outros.