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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Reeducandas são qualificadas na Cadeia Pública

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Solenidade de entrega de certificados na Cadeia Feminina

Cerca de 23 mulheres que cumprem pena ou aguardam por julgamento na Cadeia Feminina de Rondonópolis poderão reingressar no mercado de trabalho como garçonetes, tendo assim, uma nova chance depois que saírem da prisão. As detentas, em seis sábados consecutivos, passaram por um curso onde aprenderam normas sobre a importância da apresentação pessoal, qualidade no atendimento, técnicas de venda, tipos de bebidas e restaurantes, além do fechamento de contas. Todas elas receberam, ontem, o certificado de conclusão de curso.
O projeto foi desenvolvido graças a uma parceria entre a Secretaria de Promoção e Assistência Social do Município e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Bares e Restaurantes de Mato Grosso (Sindicombares–MT), que disponibilizou o garçom Cleiton Doda, que atua profissionalmente em Rondonópolis há 15 anos, para ministrar o curso como voluntário no projeto.
Para a reeducanda M.M., 24 anos, o treinamento dentro da unidade prisional mostra a preocupação da sociedade rondonopolitana com o retorno das presas ao mercado de trabalho. “Minha participação no curso de garçonete foi essencial. Fico feliz porque quando sair daqui, eu posso voltar a trabalhar com um novo aprendizado”, disse a detenta durante a solenidade de entrega dos certificados pela equipe do Departamento de Políticas do Trabalho da Ação Social,  representado por Valéria Bevilacqua e Neuli Paiva Borota.
“Quando sair da cadeia, poderei procurar emprego em bares e restaurantes. Durante o curso, aprendi regras de como segurar uma bandeja, abrir um vinho, as diferenças entre os copos”, externa J.A.L, 22 anos. “Imagino procurar emprego quando sair daqui. O curso nos deu mais uma chance de trabalho”, acrescenta P.G.O, de 20 anos.
A diretora da Cadeia Pública, Bernardete Gonçalves, esclarece que os cursos de qualificação profissional são prioridade na unidade. Bernardete lembra que apesar da falta de espaço físico, todos os sábados são realizadas atividades com as reeducandas. “No total, são 130 mulheres divididas em nove celas. É uma cobrança delas. Todas têm a chance de participar do curso de costura ou da evangelização, por exemplo”, disse.
“A capacitação é fundamental para o sistema socioeducativo. Elas têm direito de refazer sua vida”, pontua o gerente regional do Ministério do Trabalho, Dalmi Vaz da Silva que esteve na solenidade de entrega dos certificados.

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