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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

História de Rondonópolis no 18º GAC

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Atendendo a um convite do tenente-coronel Marcelo Pimentel Jorge de Souza atual comandante do 18º Grupo de Artilharia de Combate (18º GAC), sediado em nossa cidade, o historiador local Ailon do Carmo proferiu, na tarde de quarta-feira (13), no auditório do referido Quartel, uma palestra sobre a História de Rondonópolis, direcionada a um grupo de 34 oficiais de carreira e 64 sargentos do Exército, de variadas graduações e oriundos das mais diversificadas e distantes regiões do país, que compõem o atual efetivo da citada unidade militar.
“Quando fui destacado para esta cidade, não sabia se Rondonópolis pertencia ao Estado de Mato Grosso do Sul ou Mato Grosso”, confidenciou o coronel. “Chegando aqui, procurei conhecer um pouco da história da cidade, quando fiquei sabendo do livro do Ailon do Carmo, e o convidei para uma palestra em nosso Quartel, por entender de suma importância conhecermos a história de cada cidade por onde passamos”, concluiu. A palestra foi precedida de uma visita aos diversos departamentos do Quartel, ciceroneada pelo próprio comandante Marcelo Pimentel, e de um almoço em companhia de todo o oficialato.
Em sua palestra Ailon do Carmo evidenciou o passado histórico dos índios Bororos, primeiros habitantes do lugar, e aspectos da fundação da cidade. Dos bororos lembrou seus rituais e lendas (do Morro Pirojeri, da Anta, da Onça Preta e do Gavião Real); citou alguns bororos famosos (Tugore, Cadete, Rosa Borora e Malagueta); e teceu considerações sobre a controvérsia dialética entre as expressões “borôro” e “boróro”, e a injustificada recusa de professores da UFMT em admitir o feminino e o plural no vocábulo bororo (quando existentes nas demais etnias indígenas do país e do exterior), além do som ‘aberto’ em sua pronúncia (bóróro).
Na parte relacionada à história da cidade, após breve referência aos primeiros homens brancos a pisarem o solo mato-grossense e esta região, deu ênfase, evidentemente, à sua fundação, decadência e refundação: os primeiros colonos e principais artífices da fundação da cidade; os nomes que a cidade teve ao longo de sua história; a escolha do nome Rondonópolis; a relevante contribuição de Rondon na fundação e refundação (posto telegráfico, remédios, roupas e alimentos); e os expressivos trabalhos – a mando de Rondon – do Capitão Otávio Pitaluga (traçado da cidade, código de posturas, oficialização do vilarejo); concluindo com a sua emancipação. Há outro convite para complementar o restante da história…
Indagado pela reportagem sobre a referida palestra, Ailon respondeu: “Falar sobre a história de Rondonópolis, é sempre um prazer enorme; e para uma assistência expressiva e qualificada como essa, é muito emocionante! Sou muito grato ao Coronel Marcelo Pimentel, pela valorização do meu trabalho!” O escritor foi intensamente aplaudido, ao final de sua fala, e homenageado com vários brindes pelo Comandante do Quartel. Ailon do Carmo, além de historiador, é advogado, poeta e membro da Academia Mato-grossense de Letras, onde ocupa a Cadeira nº 12, cujo Patrono é o Almirante Antônio Cláudio Soído. É autor de nove obras, dentre elas “História de Rondonópolis” e “História de Guiratinga”.

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