O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma-MT) está com indicativo de greve para o próximo dia 17. O protesto também é contra a criação de uma chamada Organização Social (OS), que terá caráter privado para gestão pública dos hospitais regionais de Mato Grosso, proposto pelo Governo do Estado. O sindicato representa 5 mil profissionais de carreira que prestam serviços na saúde pública do Estado, como fonoaudiólogos, economistas, administradores, contadores, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos em ortopedia, radiologistas, maqueiros, dentre outros.
Segundo a presidente do Sisma, Aparecida Silva Rodrigues, a entidade e seus filiados vão participar com o Sindimed [Sindicato dos Médicos] de uma grande manifestação no dia 17 de março, nas proximidades da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, onde está programada uma audiência pública para discutir o atendimento da saúde no Estado. “Somos contra o novo modelo de gestão proposto pelo Estado pois, com ele, toda a categoria vai perder os benefícios previstos no Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS) e outros direitos trabalhistas”, argumenta.
Ela explicou que a greve da categoria acompanha a mesma decisão dos médicos em manter em cem por cento os atendimentos de emergências e urgências e apenas 30% dos serviços ambulatoriais. O indicativo de greve foi aprovado na quinta-feira (10), durante assembleia geral ordinária, no auditório da Secretaria de Estado de Educação, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.
Breaking News