Alienação parental é altamente prejudicial

A Síndrome da Alienação Parental traz uma série de danos e prejuízos às crianças envolvidas, assim como para o próprio casal. O primeiro dano à criança é a perca da espontaneidade. Depois vêm a diminuição do círculo de amizades, a queda no rendimento escolar, entre outras consequências psicológicas. Com a idade, a criança pode se tornar um adolescente rebelde, se envolver com drogas, entrar na prostituição, ou levar a casos extremos de suicídio ou violência.
Para o presidente da Associação de Pais e Mães Separados (Apase), Analdino Rodrigues Paulino, uma separação mal conduzida ou não-aceita por uma das partes acaba levando um dos cônjuges a usar o filho como meio de vingança ou moeda de troca, incorrendo na Alienação Parental. Ele acrescenta que trata-se de um assunto muito complexo, que já vem sendo considerado como uma psicopatia. No entanto, lembra que a Síndrome ainda não foi registrada como doença pelo instituto americano que cataloga agravos.
A avaliação da Associação de Pais e Mães Separados é de que o Poder Judiciário de Rondonópolis, em grande parte, está preparado para lidar com questões complexas e atuais como a Alienação Parental. A Ong, por exemplo, ressalta a existência de um judiciário contemporâneo e atualizado  no Município (veja matéria nesta página).
Inclusive, Rondonópolis já consta caso de sentença reconhecendo e punindo a Alienação Parental de um pai que foi acusado pela ex-esposa por abuso sexual. Neste caso, a juíza Maria das Graças Gomes da Costa, da Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, reconheceu que não houve abuso sexual, julgando improcedente a ação relativa à denúncia.