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, 13 maio 2024
 
 

IPC no mês de junho cai em Rondonópolis

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A queda no mês de junho só não foi maior devido ao aumento de preços do segmento de alimentação
A queda no mês de junho só não foi maior devido ao aumento de preços do segmento de alimentação

Os consumidores de Rondonópolis puderam comprar produtos mais baratos no mês passado. Isso porque, de acordo com relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa da Acir (IPA), em relação ao mês de maio de 2010 o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de junho sofreu uma redução de 1,22%, ou seja, houve uma queda nos preços dos produtos em geral.
Conforme o levantamento, a queda foi alavancada pelos setores de Habitação com baixa de 4,07%; de Transportes e Veículos, que sofreu redução de 5,44%; Recreação e Cultura, com queda de 4,22%; Educação 1,5% mais barato; vestuário e calçados, baixa de 1,24%; e outros e serviços prestados aos consumidores que tiveram seu valor reduzido em 1,23%.
Dentre as variações, a redução no valor do litro do álcool, no setor de transportes e veículos, é um dos destaques comentados pelo coordenador do Instituto, Arapoty Watanabe, em vista de sua utilidade. Em maio, o combustível estava cotado em média a R$ 1,85 o litro e em junho esse valor sofreu uma redução de 10,77%, passando para R$ 1,75 na maioria dos postos de gasolina. Outros itens que influenciaram na redução do IPC foram artigos escolares, com destaque para caderno de 10 matérias, com queda de 27,4% e caneta, que ficou 27,62% mais barata. O item brinquedos também contribuiu para o percentual negativo, com redução de 17,83%. O segmento englobado pelos serviços e produtos como: fumo e derivados, consertos de artigos pessoais, jogos e apostas e meios de comunicação e mídia empresarial também refletiram em valores mais baratos. O item fumo de corda teve baixa de 17,04%. Outro item que obteve queda foi o corte de cabelo feminino com redução de 11,76%.
Todos os preços dos produtos foram comparados aos valores registrados na última pesquisa realizada na segunda quinzena do mês de maio. A queda no mês de junho só não foi maior devido ao aumento de preços do segmento de alimentação. No setor de hortifrutigranjeiros, as hortaliças tiveram um aumento de 81,64%. Além de outras variações importantes como o aumento do tomate (+15,69%); do pepino (+13,97%); da rúcula (+42,81%); da chicória (47,18%); da couve (+33,71%); e do mamão (+76,46%).
Outros itens que tiveram um aumento extraordinário foram: a cebolinha, com alta de 205%; a laranja ficou 237,81% mais cara; a mexerica também, a fruta teve alta de 269,60%. Mas o melão teve o aumento mais incrível, ficou 404% mais caro. Alguns itens de laticínios também tiveram alta de 18,17%. Sais e condimento tiveram um acréscimo no valor de 60,27%.
Todavia, numa análise dos seis primeiros meses do ano o consumidor de Rondonópolis teve que desembolsar um pouco mais para pagar os produtos e serviços oferecidos a ele. Conforme os dados revelados, o acumulado do ano aponta para um índice positivo da ordem de 0,88%, ou seja, de janeiro até junho o rondonopolitano teve que gastar 0,88% em média a mais de sua renda.
Segundo Arapoty, as variações de preços nos segmentos são ocasionadas pelo desequilíbrio de mercado, ou seja, as variações entre oferta e demanda ditam as mudanças nos valores dos produtos.  Neste sentido, é importante salientar que questões climáticas provocam as variações nos estoque dos alimentos e por esse motivo, provocam oscilações no preço. Já os segmentos de produtos industrializados adotam estratégias comerciais via preços (alterações de margem de lucro, alterações nos custos de produção e de revenda) resultando nestas oscilações.

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