Intimidações, ameaças à vida, falta de estrutura e custeamentos para atuação marcam a realidade da categoria de Oficiais de Justiça, servidores públicos estaduais, que passam a buscar seus direitos com a criação do Sindicato dos Oficiais de Justiça/Avaliadores de Mato Grosso–Sindojus/MT. No final de março em duas ações realizadas pela entidade – uma em Cuiabá e outra em Brasília – vários problemas foram expostos pela categoria. Além de pleitearem isonomia salarial com os servidores da mesma função da Justiça Federal, os 600 integrantes buscam benefícios complementares, como isenções de impostos para a aquisição de carros novos – já que o Judiciário não dispõe de frota para tal fim – e direito a porte de arma.
“Vivemos uma realidade diferente dos demais servidores do Judiciário, não só em Mato Grosso, como em todo o Brasil” disse o presidente do Sindojus/MT, Eder Gomes de Moura, durante a primeira reunião da categoria no plenarinho do Fórum de Cuiabá com aproximadamente cem pessoas no dia 24 de março passado. Em Brasília, Jaime Rodrigues, diretor-financeiro da instituição participou da mobilização “25 de Março – Dia Nacional de Lutas dos Oficiais de Justiça – que reuniu cerca de 400 representantes de todo o país, quando estiveram no Senado Federal e participaram de Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), assim como no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo sido recebidos pelos conselheiros do CNJ e expuseram a realidade da categoria.
Nesta quarta-feira (7 de abril), às 13h30, mais uma rodada de apresentação dos propósitos da entidade será realizada na Comarca de Várzea Grande que conta com cerca de 50 servidores, que representará também uma prévia do Primeiro Encontro dos Oficiais de Justiça/Avaliadores de Mato Grosso que acontece ainda no mês de abril em Cuiabá e antecede a data-base dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso estabelecida para maio. Ainda este mês, a diretoria vai se reunir com a classe de Rondonópolis.
Breaking News