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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Para ex-administrador, sociedade tem de ajudar

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O ex-administrador do Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”, Denizar Novaes da Rocha, acredita que, diante da situação atual, há a necessidade de a sociedade civil organizada ajudar a atual administração do referido espaço. “O aeroporto não é só algo de interesse da administração pública, mas de toda sociedade”, destacou, enfatizando que entidades como Rotary, Lions, Maçonaria, ACIR, entre outros, também deveriam se empenhar na causa em busca de soluções.
Piloto de avião há 27 anos, Denizar Novaes sugere que as entidades e clubes de serviços também se articulem e formem parcerias para cobrar melhorias para o aeroporto local. Nesse processo, o piloto acredita que é essencial que haja a busca de políticos como o deputado federal Wellington Fagundes e do senador Gilberto Goellner, com influência junto ao Governo do Estado e em Brasília (DF). “É preciso não só esperar do prefeito, pela administração do espaço. A sociedade tem que ir em cima”, opinou. Nesse sentido, ele diz que até empresas como a Unimed, que faz uso com frequência do aeroporto para o transporte de pacientes, têm que mostrar sua parcela de apoio.
Conforme Denizar Novaes, é primordial ainda que a administração do aeroporto esteja ligada diretamente ao prefeito, não subordinada a uma secretaria – como é hoje. O piloto defende essa posição porque atesta que o aeroporto municipal tem demandas emergenciais que precisam ser resolvidas com urgência. “O administrador do aeroporto tem que ter autonomia”, afirmou Denizar, acrescentando que, em casos de problemas maiores, o prefeito seria procurado imediatamente. “Então, hoje, para se tomar uma decisão, demora muito em um caso emergencial”, continuou.
Para o ex-administrador, o aeroporto municipal tem uma boa área de escape, mas falta aprimorar a segurança. “Hoje estamos sem operação de aviões maiores. É preciso que tenha Corpo de Bombeiros e caminhão especial contra incêndio 24 horas no aeroporto. Mas os recursos destinados ao aeroporto são poucos…”, situou Denizar. Nesse problema, ele admite que faltou em sua gestão e nesta atual um empenho maior junto ao Governo do Estado para viabilizar um caminhão contra incêndio adequado. As cidades de Sinop e Alta Floresta acabam de receber esse tipo de caminhão. “Não cobraram direito do Estado e ficamos sem esse caminhão”, avaliou, lembrando que o governo estadual tem condições de ajudar o aeroporto.
Outra necessidade a ser articulada é a de equipamentos de aproximação, os quais o aeroporto municipal não possui. “Se tivéssemos o Papi, equipamento de aproximação, poderíamos fazer pousos com mais segurança. Teria que fazer gestão diretamente junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Engenharia da Aeronáutica para conseguir esse equipamento. Nós tínhamos esse equipamento, mas já está superado e agora não pode ser mais instalado”, repassou.
OUTROS
A reportagem do Jornal A TRIBUNA procurou ouvir outros pilotos sobre o aeroporto. Alguns não quiseram se posicionar com receio de perseguição e outros estavam em viagem. A empresa aérea Trip também foi procurada para se posicionar sobre a situação do aeroporto, em meio a essas deficiências que vem trazendo receio e insegurança em muitos usuários do espaço. A assessoria de imprensa da Trip não conseguiu contato com os diretores responsáveis e externou apenas que a empresa pretende continuar operando em Rondonópolis.

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  1. Muito pertinente as explanações e idéias do Denizar, tomara que haja “ouvidos” para o que o mesmo esta avisando para as autoridades locais, Estaduais e Federais tomem um posicionamento adequado para nossa cidade e para o progresso e segurança de nossas aeronaves que aqui decolam e aterrizam.

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