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Copa das Confederações pode ter se despedido com saldo positivo

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A Fifa ainda não revelou se haverá nova edição da Copa das Confederações; Provavelmente, esta foi a última

Seleção Alemã levanta a taça no gramado da Arena Zenit: primeiro título do país na Copa das Confederações
Seleção Alemã levanta a taça no gramado da Arena Zenit: primeiro título do país na Copa das Confederações

A Copa das Confederações pode ter se despedido neste ano com um saldo positivo. Pelas palavras dos presidentes da Fifa, Gianni Infantino, e do Comitê Organizador Local (COL), Vitaly Mutko, o torneio foi um sucesso e serviu como bom teste para a Copa do Mundo de 2018. A imprensa internacional, que começou questionando o interesse dos russos pelo campeonato, criticando o gramado, o tempo de obra (dez anos) e o preço da Arena Zenit (cerca de R$ 2,3 bilhões, oficialmente), durante o campeonato passou a falar mais sobre as denúncias de doping no Mundial de 2014 e o relatório sobre corrupção na Fifa do que sobre falhas de organização.
“O torneio foi um grande sucesso. Isso nos faz olhar para a Copa do Mundo, quando teremos mais sete cidades. Podemos esperar a mesma recepção calorosa na Rússia para celebrar o futebol. Isso é sobre futebol, nada além disso. É sobre aproveitar o futebol”, disse Infantino, querendo separar o campeonato dos escândalos fora das quatro linhas.
A falta de craques tirou um pouco do brilho dentro do campo, pois apenas Cristiano Ronaldo carregava o status de grande estrela. A Rússia caiu ainda na primeira fase e decepcionou sua torcida. Mas sobraram algumas boas surpresas: a nova geração da campeã Alemanha, o bom desempenho da Nova Zelândia contra o México, a recuperação de Bravo no gol do Chile, a invasão chilena nas cidades-sede, a entrada de Ronaldo Fenômeno com a taça na final e até a presença do técnico Tite, que começou a sentir o gostinho de Copa do Mundo.
A Fifa ainda não revelou se haverá nova edição da Copa das Confederações. Provavelmente, esta foi a última. E, na – provável – despedida, só resta aos brasileiros torcer para que a sina da Seleção nas Copas após o tricampeonato de 2005, 2009 e 2013 se repita com a Alemanha em 2018.
MÉDIA DE PÚBLICO
Até poucos dias antes do início do torneio, a Fifa não havia conseguido vender metade dos 700 mil ingressos disponíveis. O presidente do COL, Vitaly Mutko, chegou a afirmar que o público começaria a se interessar enquanto a competição estivesse sendo disputada. E isso aconteceu.
A média de público foi de 39.269 torcedores, menor que a de 2013 no Brasil (50.291), mas maior que 2009 na África do Sul (36.555).
ESTÁDIOS
Quatro dos 12 estádios da Copa do Mundo foram testados na Copa das Confederações: Arena Kazan (Kazan), Arena Zenit (São Petersburgo), Olímpico de Sochi (Sochi) e Estádio do Spartak (Moscou). Filas nas lanchonetes e banheiros, principalmente nos intervalos dos jogos, foram as reclamações dos torcedores.
O maior problema foi o gramado da Arena Zenit, que havia sido trocado totalmente em maio e gerou reclamações dos jogadores – Cristiano Ronaldo criticou publicamente após a terceira rodada. A Fifa terá muito trabalho pela frente até 2018 para melhorar as condições do campo.
ÁRBITRO DE VÍDEO
Provavelmente, o VAR foi o assunto mais comentado da Copa das Confederações. Desde o início, a Fifa deixou claro que o torneio seria apenas mais um teste do sistema, que já havia sido usado nos últimos Mundiais de Clubes e Sub-20. A meta é conseguir a aprovação da International Football Association Board (IFBA) – entidade responsável pelas regras do jogo – para contar com a tecnologia na Copa do Mundo.
Para os responsáveis da Fifa, o teste foi positivo, já que evitou “erros claros” dos juízes. Porém, a iniciativa não se tornou unanimidade entre jogadores e técnicos, que se dividiram entre críticas e elogios. A maior reclamação foi sobre o tempo perdido por alguns árbitros para tomarem a decisão final.
ESTRELA OFUSCADA
Maior estrela do torneio, Cristiano Ronaldo arrastou multidões aos estádios e aos hotéis por onde Portugal passou. O craque chegou a ser eleito o melhor em campo nas três partidas da primeira fase, fez dois gols e parecia liderar o campeão europeu rumo à final. Mas o camisa 7 não brilhou quando o time mais precisou, passou em branco na semifinal, viu Bravo pegar três pênaltis e ainda foi embora da Rússia mais cedo, sem precisar disputar o terceiro lugar contra o México porque foi liberado pela comissão técnica para visitar os filhos recém-nascidos.
O CAMPEÃO
Ataque mais positivo (12 gols), três artilheiros (Werner, Stindl e Goretzka, com três) e craque do campeonato (Draxler). Com média de idade de apenas 23,9 anos, a Seleção Alemã deixou a Rússia com a taça e ainda mais candidata ao título da Copa do Mundo de 2018.
“Vidal disse antes da final que o Chile queria conquistar o troféu para se tornar o melhor time do mundo. Então, a Alemanha continua sendo o melhor time do mundo. Venceu a Copa do Mundo e agora a Copa das Confederações. É isso que esse título significa”, disse o técnico Joachim Löw.

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