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Arquiteto diz que Arena Pantanal não será elefante branco

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Arena Pantanal será o estádio de Mato Grosso na Copa

A Arena Pantanal será um estádio adequado ao clima de Cuiabá e com uma capacidade que se moldará de acordo com o uso que terá no futuro. Ao contrário da maioria das arenas do mundo, que são projetadas em um formato fechado de arquibancadas, o antigo Verdão será bem diferente, como explica o arquiteto Sergio Coelho, da GCP. “O principal aspecto arquitetônico talvez seja o fato de o conjunto de arquibancadas ser dividido em quatro módulos, deixando as esquinas da arena abertas, propiciando excelente ventilação cruzada e ainda possibilitando a diminuição de capacidade de público, já que cada módulo de arquibancada e cobertura é estruturalmente independente”, afirmou.
A reforma deste equipamento esportivo colocará o campo de jogo em um nível internacional e todos os envolvidos no projeto garantem que o elemento mais importante é justamente o legado. “Para evitar um possível efeito ‘elefante branco’, trabalhamos com o conceito de flexibilização da capacidade”, afirmou Coelho
Desta forma, caso o operador da arena considere que a capacidade de aproximadamente 44 mil lugares é excessiva para a demanda real de eventos de esporte e culturais, promoverá a mudança para depois da Copa. A expectativa é diminuir a capacidade em até 17 mil lugares. “A concepção de legado prevê a desmontagem das arquibancadas norte e sul e suas coberturas e sua remontagem em estádios menores de outras cidades do Mato Grosso, espalhando os benefícios do legado para todo o Estado”.
A fim de promover a revitalização do bairro Verdão, a reforma do estádio fará com que a região que está inserida em um grande parque de 300 mil metros quadrados mude completamente. O entorno do estádio terá bosque, grandes áreas de paisagismo, espelho d’água, restaurante, bares, choperia e um museu, que juntamente com o existente ginásio Aecim Tocantins, piscina olímpica e ginásio de artes marciais, representarão uma nova área de cultura, esporte e lazer para Cuiabá. Para depois do Mundial no Brasil também estão previstos um centro de convenções, uma escola de educação física e áreas comerciais.
Coelho lembra que o projeto foi concebido sobre o tripé sustentabilidade, revitalização urbana e legado. “Mais do que um equipamento esportivo de última geração, atendendo às rígidas exigências da Fifa, o projeto foi pensado como um equipamento público, que funcionará como novo destino na cidade de Cuiabá”.
Quando o Brasil foi escolhido como sede da Copa de 2014, já existia a intenção de colocar a região do Pantanal no mapa. Na disputa com o vizinho do sul, Mato Grosso levou a melhor e aproveitou para chamar a atenção para a maior reserva de biodiversidade do mundo, como lembra o secretário extraordinário da Secopa de Cuiabá, Maurício Guimarães. “Estamos nos preparando para colocar na prateleira esse produto magnífico que é o Pantanal. Todos vão conhecer a região, não só aqueles que aqui vierem”.

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