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, 16 maio 2024
 
 

Palmeiras vai tentar acerto com Falcão

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Depois de tentar sem sucesso a contratação de Jorginho, a diretoria do Palmeiras deve correr atrás de Paulo Roberto Falcão para tentar salvar o time do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Certo mesmo é que Narciso não assumirá o cargo de treinador após a derrota para o Corinthians no último domingo e vai continuar interino até o clube fechar com alguém.
O tropeço no clássico do Pacaembu foi o estopim para a torcida se revoltar com o time. A violência não se resumiu aos momentos pós partida no estádio, com quebradeira de cadeiras e tentativa de agressão ao presidente Arnaldo Tirone e ao vice Roberto Frizzo. Depois do jogo, um restaurante de Frizzo, nos Jardins (zona sul de São Paulo), foi depredado por vândalos e os muros da loja oficial do clube amanheceram pichados.
Na noite desta segunda-feira, alguns diretores se reuniram na Academia de Futebol para conversar sobre o futuro da equipe. A preocupação com o rebaixamento só aumenta com o passar do tempo e a penúltima colocação no Brasileirão é tachada como vergonhosa por todos no clube.
A contratação de um treinador é a prioridade alviverde no momento. Após a saída de Luiz Felipe Scolari na semana passada, a diretoria esperava fechar com alguém antes mesmo do jogo contra o Corinthians e a primeira opção não deu certo: o Bahia não liberou Jorginho. “Tentamos ele, mas não deu. A ideia agora é não tirar técnico de nenhum outro clube”, afirmou Antônio Henrique Silva, diretor financeiro.
A chance de Narciso ser efetivo é mínima, na opinião do dirigente. “Ele foi bem recebido pelo grupo, mas ainda estamos vendo a possibilidade de contratar um treinador. Só não podemos ter pressa, temos de pensar com cuidado. E queremos contratar alguém que fique no clube até o fim de 2013”, falou. “Podemos fechar com alguém a qualquer momento”.
Falcão ganha força no Palmeiras principalmente por estar desempregado – ele foi demitido do Bahia neste Brasileirão, mesmo com o título baiano no currículo. “Foi ventilado o nome do Falcão aqui e pretendemos conversar com ele”, avisou o diretor financeiro. “Na minha opinião ele seria um bom nome para dirigir o Palmeiras”.
Além de Falcão, muitos conselheiros pensaram também em Evair. Mas convidar um jogador que tem uma história vitoriosa no clube tem seus prós e contras. “Talvez seja uma boa para o clube, mas não acho que seria legal para o Evair. Ele pode pensar: ‘tanto momento bom para vir e agora querem me sacanear’. Não sei se ele receberia o convite com bons olhos”, opinou Antônio Henrique Silva, avisando, no entanto, que Evair não está entres os favoritos da diretoria. “Não sei se seria legal colocar um ídolo numa fogueira dessas”.
Apesar de não viver em uma fase tão boa economicamente, dinheiro não seria o problema do Palmeiras para trazer algum treinador. Não que o clube vá pagar os mesmos R$ 700 mil mensais que Felipão ganhava, mas a diretoria sabe que não achará ninguém dispostos a assumir o time por pouco. “Nós vamos medir o valor de acordo com o treinador. O Felipão, por exemplo, era campeão do mundo”, explicou Silva.
SILÊNCIO – Procurado pela reportagem, nem Tirone nem Frizzo quiseram comentar a delicada situação do time e os problemas com a sua torcida. “O momento agora é de abaixar a poeira”, disse o presidente. “Não é momento de falar. E sim de trabalhar”, resumiu o vice.

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