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Nei Franco diz faltar “alma” ao São Paulo

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Contratado para finalmente colocar o São Paulo nos eixos na temporada, Ney Franco pode não ter feito a equipe jogar às mil maravilhas, mas precisou de apenas dois jogos para mostrar o seu poder de observação e traçar um retrato fiel e duro da realidade: falta dedicação e entrega dos jogadores, especialmente na marcação. O treinador não suportou a passividade do grupo nos jogos contra Palmeiras e Vasco, quando passou a maior parte do tempo se defendendo e apenas observando os rivais trabalharem a bola sem serem pressionados.
Incomodado especialmente com a péssima partida contra o Vasco, ele reuniu os jogadores antes do treino desta sexta-feira, exibiu um vídeo com o compacto da derrota da última quarta, apontou os muitos erros de posicionamento e em seguida cobrou mais empenho e dedicação nas próximas partidas para conseguir a reação imediata. “Precisamos melhorar nossa entrega na marcação, não dá para ficar marcando ‘no olho’ no futebol de hoje. Não fizemos isso nos dois jogos que dirigi. Nossa equipe não está marcando ninguém e há dois jogos o Denis foi nosso melhor homem em campo. Isso não cabe para um time como o nosso”, avisou.
E não foi apenas no discurso que ocorreram mudanças. Pelo menos por enquanto, Ney Franco vai abandonar o sistema de jogo que considera ideal para retornar ao 3-5-2 que estava sendo utilizado pelo então interino Milton Cruz. Com as alterações, João Filipe ganha uma vaga e Cícero e João Schmidt foram sacados “Independente do esquema tático, se não houver envolvimento a coisa não vai. Se observarmos o adversário jogar, iremos mal de novo”.
Os números mostram que a preocupação procede. Nos 40 jogos disputados até aqui, foram 43 gols sofridos, média superior a um por jogo. O que mais tem preocupado é o fato de o time não conseguir acertar a marcação e muitas vezes trocar o combate pela bola por uma marcação à distância. Contra o Vasco, por exemplo, Juninho Pernambucano ditou o ritmo de jogo e mesmo aos 37 anos fez o que quis no Morumbi.
Por isso, além da bronca e do trabalho de estudo dos adversários em vídeo, Ney Franco dedicou praticamente todo o treino a um trabalho para aprimorar a distribuição do time sem bola. Fazer o time marcar e ter sede de vitória virou a maior prioridade. Neste domingo, o São Paulo enfrenta o Figueirense, em Florianópolis.

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