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Corinthians tenta conter euforia na reta final

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O corintiano está eufórico com a sofrida e emocionante classificação à final da Libertadores, fato inédito em quase 102 anos de história do clube. A alegria era evidente nesta quinta-feira por toda a cidade de São Paulo, mas, dentro do Corinthians, esse clima de oba-oba está proibido. Euforia exagerada, comemoração, festa e tudo mais durou apenas alguns minutos após o empate por 1 a 1 com o Santos, na noite de quarta, no Pacaembu. A ordem do técnico Tite para todo o grupo, logo após um vestiário festivo, é a de manter os pés no chão, não subir no perigoso “salto alto”
A prova de que a “recomendação” do treinador já é seguida com rigor veio no treino dos reservas nesta quinta-feira – apenas o atacante Emerson, que é titular e não enfrentou o Santos por estar suspenso, participou da atividade -, quando todos mostraram seriedade, sem brincadeiras ou clima descontraído. E, logo depois, veio a entrevista coletiva do sempre sereno meia Danilo.
O autor do gol decisivo no empate com o Santos chegou de madrugada em casa e foi recebido como herói pelo filho Davi, de dois anos, que queria ver novamente a proeza do cansado pai. “Dormi cedo. Depois, tomei café com a família, todos alegres, comemorando. Foi muito bom, mas já passou. A euforia tem que ficar para o lado do torcedor. Para nós, não ganhamos nada. Se não for campeão não vai adiantar nada o que fez até agora”, disse Danilo.
Agora, serão duas semanas com promessas de concentração total e humildade no Corinthians. “Chegamos até aqui assim, vamos permanecer assim”, pregou Tite, que não gostou de ver o zagueiro Leandro Castán ter dito que “a noite foi perfeita”, contando com a classificação do time para a final da Libertadores e a eliminação do rival São Paulo na semifinal da Copa do Brasil.
O discurso corintiano, porém, é de concentração em busca dos dois últimos passos para buscar o título inédito. “Desde o começo do ano eu digo que esse grupo tinha esse espírito, a energia pronta para a Libertadores. Isso eu vivi no Internacional (foi campeão em 2006), mas lá tinha craques, o (Rafael) Sóbis, o Fernandão, era uma equipe forte e isso temos aqui. Se será suficiente, temos de colocar em prática, já que não temos supercraque aqui para tirar coelho da cartola”, afirmou o meia Alex. “Se o time manter os pés no chão, saber que todos têm de se ajudar, isso vai ser um grande passo.”

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