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Março promete ser decisivo para 2014

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Ricardo Teixeira preside do COL

A turbulência criada pelas polêmicas envolvendo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, durante a semana pode aumentar nas próximas, desta vez por conta do Mundial. Isso porque o mês de março está chegando e a expectativa é de que várias decisões relacionadas à Copa de 2014 sejam tomadas. A mais importante delas é em relação a aprovação da Lei Geral – que já corre risco de ficar para o mês de abril -, mas também haverá definições sobre centros de treinamentos, das “fan fests”, além do slogan da competição.
A cartolagem da Fifa virá ao Brasil para mais uma reunião de trabalho com o COL – Comitê Organizador Local, que também é presidido por Ricardo Teixeira -, e uma nova rodada de vistorias às obras das arenas da Copa será realizada.
Dessa inspeção pode até mesmo sair a confirmação da participação da Arena Fonte Nova, em Salvador, na Copa das Confederações de 2013, embora esta seja uma possibilidade remota. A Fifa estabeleceu o mês de junho para uma definição e só vai antecipá-la se tiver total segurança de que a construção do estádio não corre risco de atrasos. A greve feita pelos operários no início do mês causou preocupação.
A Arena Pernambuco, outra que depende de confirmação para 2013, ainda não deslanchou o suficiente para dar segurança aos dirigentes da entidade. Mas o que interessa mesmo à Fifa é a aprovação da Lei Geral da Copa. Em visita ao Brasil em janeiro, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, disse que já era hora de “a criança nascer”. O parto, no entanto, continua complicado.
Esse é um tema que já deveria ter sido resolvido há bastante tempo e a indefinição causa mal-estar e tensão nas relações entre a entidade e o governo. A irritação tem tudo para aumentar, uma vez que na última versão do projeto, elaborada pelo relator Vicente Cândido (PT-SP), o artigo referente à responsabilidade civil por danos durante o Mundial ficou do jeito que o governo federal queria, o que não atende ao desejo da Fifa.
O texto diz que a União vai ser responsável por danos que causar por “ação ou omissão”, e também resultante de falhas na segurança, mas, nesse caso, apenas se a Fifa ou a parte prejudicada não tiverem responsabilidade sobre o ocorrido.
A exigência da Fifa é bem maior do que isso. A entidade queria (e ainda quer) que a União assuma totalmente a responsabilidade até por desastres naturais que venham a lhe causar prejuízos. O secretário-geral Jérome Valcke chegou a dizer que a concordância do governo era fundamental. Mas, no início do mês, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, deu um “xeque-mate” no tema. “Nem pensar, isso é inegociável, não tem conversa”, disse.
TÁTICA – A Fifa foi avisada da posição do governo, ameaçou espernear, mas optou pelo silêncio. Talvez volte a carga nas reclamações se perceber que a aprovação da Lei Geral, que espera para meados de março, confiando nos sinais recebidos do governo – no momento, o projeto ainda está na comissão especial da Câmara e deve ser votada no dia 28 -, pode ser protelada novamente.
Mas questões como a venda de bebidas alcoólicas, a meia-entrada para idosos e a cota de ingressos da categoria 4, a US$ 25.00 (RS 43,00), parecem livres de novos sobressaltos.
Igualmente no próximo mês, durante a visita da cúpula da Fifa ao Brasil – o presidente Joseph Blatter também pretende vir – poderão ser assinados os primeiros contratos com locais que servirão de centro de aclimatação e treinamento para seleções no período da Copa. O COL continua visitando as cidades e estádios candidatos, mas algumas definições, sobretudo na região sudeste, já foram feitas.

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