O São Paulo renovou o contrato de Emerson Leão. O treinador que chegou para tapar um buraco em final de temporada e sem muita responsabilidade de obter resultados assinou nesta quinta-feira até dezembro de 2012. A permanência dele no cargo indica que desta vez é o elenco que passará por mudanças. Pelo menos três jogadores serão dispensados, até para aplacar a sede de sangue que parte da diretoria e também da torcida demonstram como consequência de mais uma temporada longe de títulos.
Além da já anunciada saída de Rivaldo, outros jogadores também darão adeus, conforme avaliação de Leão junto com a diretoria. E quem está no topo da lista de dispensáveis é Marlos. O meia, contratado há duas temporadas como grande promessa, esgotou toda a paciência da diretoria com ele. Nem mesmo Leão, que o considerava um craque antes de chegar ao São Paulo para comandá-lo, faz restrições à sua saída. Ele é tido por membros da diretoria como integrante do grupo de jogadores acomodados que contribuíram para o fracasso do time no ano.
Outros jogadores que também estão marcados como dispensáveis são Jean e Xandão. O primeiro é considerado um volante mediano e um lateral-direito fraco pela diretoria. Leão, no entanto, reluta em dispensá-lo porque não confia no paraguaio Piris para ser titular na posição. O caso de Xandão é semelhante. Em três temporadas no clube, ele não conseguiu ser sombra do que a diretoria esperava que ele fosse se tornar. Com Leão tem sido escalado mais pelas ausências de João Filipe do que pela preferência do técnico.
Agora que definiu o comandante para 2012, a diretoria pretende sentar com ele para pedir indicações de reforços. Não quer cometer o mesmo erro de anos anteriores, quando contratou jogadores por sua própria conta e eles fracassaram ou não foram aproveitados pelos treinadores, o que causava desgaste entre o elenco, a comissão técnica e a cúpula do clube.
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