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, 17 maio 2024
 
 

Enfermeiros fazem marcha por jornada de trabalho

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A caminhada começou na frente da Catedral de Brasília, e reuniu, segundo a Policia Militar, cerca de 3 mil pessoas
A caminhada começou na frente da Catedral de Brasília, e reuniu, segundo a Policia Militar, cerca de 3 mil pessoas

Brasília

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem de todo o país participaram ontem (9) de marcha na Esplanada dos Ministérios, reivindicando a aprovação do Projeto de Lei (PL) 2295/00, que prevê a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais.
A manifestação foi organizada pelo Conselho Federal de Enfermagem (CFE), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) e Associação Brasileira de Enfermagem (Aben).
Segundo o secretário-geral da CNTS, Valdirlei Castagna, a luta dos profissionais da área de enfermagem é histórica. “Vem desde 1955, quando já existiam projetos de lei que pensavam numa jornada especial, justamente pela peculiaridade do setor, pelo excesso de trabalho e estresse, entre outros problemas.”
A caminhada começou às 10h, em frente à Catedral de Brasília, e reuniu, segundo a Policia Militar, cerca de 3 mil pessoas. Por causa da marcha, houve lentidão de cerca de uma hora no trânsito.
Durante o trajeto, os manifestantes fizeram uma parada em frente ao Ministério da Saúde para “cobrar postura e compromisso do [Alexandre] Padilha, [ministro da Saúde] e da presidente Dilma [Rousseff], para que eles liberem o Congresso para votação. Acreditamos que, quando a proposta foi apresentada, eles tinham boas intenções”, disse Castagna.
O presidente do Sindicato de Enfermagem do Acre, Raimundo Correia, destacou que a extensa jornada de trabalho tem causado sérios problemas de saúde aos profissionais. “A gente vê, todos os dias, ser divulgado na mídia o número de erros de enfermagem, mas ninguém ataca a causa desses erros. E entendemos que esses erros são também consequência do estresse, das horas trabalhadas pelos profissionais. A enfermagem, hoje, no Brasil está doente.”
Técnica de enfermeira há 28 anos, Márcia Valéria ressaltou, que além da grande jornada, o salário da categoria também não é favorável. “A maioria dos profissionais tem mais de um emprego, porque o salário não é bom. Se ganhássemos bem, não precisaríamos disso, ainda mais com essa jornada que nos sobrecarrega. A gente cuida por amor ao ser humano.”

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