Em uma cerimônia concorrida no Palácio do Itamaraty, dez ministros tomaram posse ontem (31) em substituições aos titulares que deixam os cargos para disputar as eleições de outubro. A desincompatibilização é exigida pela Justiça Eleitoral para ministros e governadores. A maioria dos ministros que assume os cargos neste momento tem perfil técnico e deve dar continuidade às políticas já implementadas pelos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os novos ministros foram empossados pelo presidente Lula e receberam os cargos dos antecessores em cerimônias ocorridas na tarde de ontem.
Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi substituída pela secretária executiva Erenice Guerra. Na Agricultura, assumiu o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi, no lugar de Reinhold Stephanes, que concorrerá a uma vaga na Câmara dos Deputados.
Já os pré-candidatos ao governo de Minas Gerais Patrus Ananias (PT) e Hélio Costa (PMDB) foram substituídos por Márcia Lopes, no Desenvolvimento Social, e José Artur, nas Comunicações, respectivamente. Também candidatos aos governos do Amazonas e da Bahia, os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, deixaram em seus lugares os secretários executivos Paulo Passos e João Santana, respectivamente.
Já os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), e da Previdência, José Pimentel (PT), foram substituídos pelos secretários executivos Márcio Zimmermann e Carlos Gabas para disputar um mandato de senador. Carlos Minc saiu do Ministério do Meio Ambiente para tentar uma vaga de deputado estadual pelo Rio. Assumiu a secretária executiva Izabella Teixeira. Por fim, o secretário adjunto da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira, substitui Edson Santos, que vai concorrer como deputado federal. (Fonte: Agência Brasil)
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Em época de eleição a debandada é geral na busca da continuidade na política, coincidentemente sempre os mesmos e nós, simples votantes, ficamos sem opção de escolha.