31.7 C
Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Soropositivos sofrem mais com problemas sociais do que com a doença

- PUBLICIDADE -spot_img

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

A diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Mariangela Simão, fala durante apresentação de uma pesquisa sobre a qualidade de vida das pessoas com HIV e aids
A diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Mariangela Simão, fala durante apresentação de uma pesquisa sobre a qualidade de vida das pessoas com HIV e aids

Estudo divulgado ontem (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids, revela que no país as pessoas com aids sofrem mais com problemas sociais e psicológicos do que com a ação do HIV no organismo. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo levantamento, indicam que soropositivos no Brasil apresentam mais depressão e ansiedade.
A pesquisa Percepção da Qualidade de Vida e do Desempenho do Sistema de Saúde entre Pacientes em Terapia Antirretroviral no Brasil foi divulgada pelo Ministério da Saúde. A Fiocruz entrevistou 1.260 pacientes entre as cerca de 200 mil pessoas em tratamento contra a aids no país.
Apesar de 65% dos entrevistados terem declarado seu estado de saúde como bom ou ótimo, a pesquisa mostra que o dado contrasta com problemas sociais e psicológicos enfrentados pelos portadores do HIV. Neste ponto, de acordo com o estudo, a situação de quem está em tratamento com o coquetel antiaids é pior do que a da população geral.
Entre as mulheres soropositivas, 33% afirmaram ter um grau intenso ou muito intenso de tristeza ou depressão e 47%, um grau intenso ou muito intenso de preocupação ou ansiedade. Entre os homens, os índices são um pouco menores – 23% e 34%, respectivamente.
Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) feita em 2003 constatou que apenas 15% da população mundial declarou sentir um grau intenso ou muito intenso de tristeza ou depressão. Os níveis de preocupação e de ansiedade também foram menores – 23%.
De acordo com o estudo da Fiocruz, os resultados indicam que, apesar de mais da metade dos brasileiros soropositivos se autoavaliarem bem de saúde, boa parte deles ainda não superou traumas psicológicos provocados pelo diagnóstico da aids.
O que se percebe, segundo a pesquisa, é que o impacto da confirmação da doença é tão forte que, após o início do tratamento e a melhora das condições imunológicas, os pacientes se sentem saudáveis novamente. (Fonte: Agência Brasil)

- PUBLICIDADE -spot_img
- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Em 4 meses de 2024: Exportações locais ultrapassam 1 bilhão de dólares

Exportações de Rondonópolis atingem U$ 1.051,09 bilhão em quatro meses, com crescimento de 5,3% no ano. O montante mantém...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img