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Dona da Daslu é condenada a 94 anos e meio de prisão

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A proprietária da loja Daslu, Eliana Tranchesi, e seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque foram condenados pela Justiça Federal de primeira instância, a 94 anos e meio de prisão acusados pelos crimes de fraude em importações, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Os irmãos foram presos ontem, em São Paulo, pela Polícia Federal, após decretação da sentença pela juíza Maria Isabel do Prado. Eliana Tranchesi foi levada para a Penitenciária Feminina do Carandiru.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, na Operação Narciso da Polícia Federal, em 2005, Eliana Tranchesi e seu irmão teriam comandado uma suposta organização criminosa para realizar importações fraudulentas e subfaturadas por meio de quatro importadoras, constituídas, ou não, especialmente para a fraude.

Em entrevista coletiva concedida ontem, em São Paulo, o procurador Matheus Baraldi Magnani afirmou que a juíza Maria Isabel do Prado considerou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal e condenou os réus a penas severas. “A sentença chegou a essas penas inclusive em razão de um argumento muito forte: eles não precisavam disso”, afirmou

Segundo o procurador, o argumento se baseou na “cobiça” dos condenados e no “gigantesco e bilionário esquema delinqüencial”, montado. O prejuízo para os cofres públicos, segundo Magnani, pode chegar a R$ 1 bilhão, sendo R$ 600 milhões na área federal.

OUTRO LADO

A defesa de Eliana Tranchesi já ingressou com pedido de habeas-corpus para libertar a empresária. A advogada Joyce Roysen pediu também à juíza da sentença, Maria Isabel do Prado, a revogação da prisão e solicitou que reconsiderasse e a substituísse por prisão domiciliar, alegando problemas de saúde da sua cliente, dona da Daslu. Roysen disse que ainda não foi possível ler toda a sentença que resultou na prisão de Eliana e de seu irmão, Antonio Carlos Piva de Albuquerque.

Nos pedidos de habeas-corpus e reconsideração feitos à Justiça, a advogada argumenta que a sentença é injusta e que a prisão, além de ilegal, é desumana e coloca em risco a vida de Eliana, que se submete a tratamento quimioterápico para curar um câncer. O médico da empresária, Sérgio Daniel Simon, alega que ela corre alto risco de infecção generalizada, hipertensão e sangramento.

“A prisão é ilegal em todos os ângulos jurídicos. Temos absoluta convicção de que se trata de uma sentença injusta”, afirmou. Na avaliação da advogada, foi dada a pena máxima para todos os crimes sem que houvesse sido cometido nenhum agravante.

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1 COMENTÁRIO

  1. Por que somente ela e o irmão? Cadê os empreiteiros, os políticos do mensalão, banqueiros, etc. e etc. que roubaram vários bilhões de reais e enviaram para paraísos fiscais? Que justiça é essa, não deveria ser cega e com os dois olhos bem abertos ao mesmo tempo? Cadê imparcialidade?

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