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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Efeito El Niño: Quebra da safra pode impactar negativamente na economia local

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O fenômeno atingiu o estado na safra da soja, principal responsável pela boa performance mato-grossense na balança comercial (Foto – César Augusto)

A possibilidade de redução no faturamento com a safra de grãos esse ano em Mato Grosso vem causando preocupações em economistas locais. O temor é que, caso se concretizem a queda de 15% na safra e de 35% nos preços, reduzindo em 45% o faturamento com a safra, Rondonópolis também sentiria os impactos negativos do cenário.

O economista e secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, destacou preocupação ao avaliar os últimos dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) com o cenário que está se desenhando em virtude do fenômeno El Niño, responsável por alterar a distribuição de umidade e as temperaturas em várias partes do planeta e que afetou fortemente o estado de Mato Grosso.

Alexsandro Silva, economista e secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico: “cidades como Rondonópolis e Cuiabá serão menos afetadas, mas não sairão ilesas”

“Mato Grosso é o maior produtor agropecuário do Brasil, com destaque para soja, milho, algodão e pecuária bovina. Sobretudo, o fenômeno atingiu o estado na safra da soja, principal responsável pela boa performance mato-grossense na balança comercial”, pontuou.

Conforme Silva, os dados atualizados pelo IMEA até a sexta-feira, dia 23 de fevereiro, mostram que mais de 65% da área plantada já foi colhida nessa safra 2023/2024, porém os resultados não são animadores.

“Na última safra, 2022/2023, a produtividade média do estado foi de 62,30 sacas por hectare, conforme levantamento do IMEA, enquanto esse ano registramos 52,81 sacas por hectare até o momento, uma queda de mais de 15%”, avaliou.

 

 

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Ele complementou que outro dado preocupante é o preço da commodity que caiu mais de 35% desde fevereiro do ano passado. “A soja era negociada a R$ 145,66 a saca em 23 de fevereiro de 2023, na última sexta-feira (23) o preço médio no estado estava em R$ 94,55”.

“Se mantiver essa performance, nosso estado pode ter sua economia fortemente prejudicada pela queda na circulação de dinheiro que comumente se origina da produção agrícola, com destaque para cidades que têm na agricultura maior protagonismo em suas matrizes econômicas. Outras cidades, como Cuiabá e Rondonópolis serão menos afetadas, mas não sairão ilesas”, alertou.

 

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