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Transporte espera alta de 20% na tarifa do frete

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O segmento de transportes de grãos de Mato Grosso espera que haja um aumento de 20% nas tarifas de frete para 2011, em relação ao ano passado, conforme projeção da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso (ATC). Devido ao cenário mais favorável aos produtores, com preços mais atrativos para as principais culturas estaduais, os transportadores almejam obter o realinhamento nas tarifas de fretes, que cobriria custos de manutenção, aumento do preço do diesel, periculosidade das estradas, condições de renovação de frota, entre outros.
O diretor-executivo da ATC, Miguel Mendes, explica que a tarifa média anual de fretes em Mato Grosso não consegue cobrir os custos operacionais das empresas transportadoras. “O segmento trabalha há vários anos no vermelho. O custo médio de um bitrem é de R$ 2,30 por quilômetro rodado trabalhando vazio-carregado (fazendo o frete de ida carregado e o de volta vazio, ou vice-versa). Na prática, o segmento vem trabalhando com preço em média a R$ 1,70 por quilômetro rodado. Em Mato Grosso, de cada R$ 1.000,00 faturado por uma empresa de transporte, R$ 500,00 fica com o posto de combustível”, enfatizou, explicando sobre a necessidade do realinhamento nas tarifas de fretes.
O principal filão para o segmento de transportes do Estado é a soja, cujo escoamento da safra deve intensificar neste começo de fevereiro. Mesmo com preços em alta para a soja, Miguel Mendes externa que os transportadores não trabalham com aumento da demanda de serviço para esta safra, pois o volume a ser transportado deve ser, praticamente, o mesmo do ano passado. O atraso no plantio da soja fez com que não houvesse aumento significativo na área plantada com soja em Mato Grosso, devendo ter interferência ainda na produtividade e volume produzidos. A cultura de milho safrinha no Estado ainda é uma incógnita.
Miguel Mendes externa que, gerando custos adicionais ao setor, o ano de 2011 já começou com várias obrigações para os transportadores, a exemplo da fixação da terceira placa de identificação e da aferição dos tacógrafos, sem contar o aumento do óleo diesel. Ele enfatiza que o ano poderia ser melhor, caso tivesse sido registrado aumento significativo de área plantada e de produção nessa safra de soja. “O segmento só vai ter uma tranquilidade caso essa projeção de aumento de 20% nas tarifas de frete venha a se concretizar”, ponderou o diretor-executivo.

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