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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Orientação para reconhecimento de nematoides vem sendo repassada

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Pesquisas revelam que os nematoides têm aumentado muito nos últimos anos no estado e estão presentes em praticamente todas as regiões produtoras de soja em Mato Grosso. Por isso, participantes dos Dias de Campo 2011 Fundação MT estão recebendo orientação de como reconhecer os sintomas e sinais dos nematoides que mais atacam a cultura da soja em Mato Grosso.
Segundo Waldir Dias, pesquisador da Embrapa Soja e palestrante no evento, os nematoides de galhas (Meloidogyne spp.), os nematoides de cisto (Heterodera glycines), os nematoides das lesões radiculares (Pratylenchus spp.) e os nematoides reniforme (Rotylenchulus reniformis) são os que mais atacam as lavouras no estado.
Na palestra “Nematoides em Soja: identificação e manejo”, Dias ensina aos agricultores e técnicos como coletar amostras de solo e raízes de soja, com o objetivo de identificar os diferentes nematoides presentes em lavouras de soja e passa informações de como manejar os nematoides na cultura da soja, de modo que os mesmos não comprometam o rendimento da cultura.
Dias explica que o manejo de nematoides na cultura da soja compreende basicamente quatro estratégias: prevenção, rotação de culturas, utilização de cultivares resistentes e a adoção de boas práticas de manejo do solo e da cultura. “No Brasil, em geral, a prevenção só funciona para o nematoide de cisto, uma vez que os outros três nematoides (Meloidogyne, Pratylenchus e Rotylenchulus) já podem estar presentes nas áreas, mesmo antes da implantação da cultura da soja. No caso do nematoide de cisto, a prevenção é importante para retardar a introdução dos nematoides em áreas indenes e, também, para evitar a introdução de novas raças do nematoide nas propriedades.”
As outras três estratégias (rotação de culturas, uso de cultivares resistentes e o manejo do solo e da cultura), de acordo com o pesquisador, não eliminam os nematoides, mas contribuem para manter as populações dos mesmos no solo baixas, em níveis que não comprometem o rendimento da soja semeada na sequência. Dias ressalta que nenhuma destas três estratégias sozinhas resolve o problema, elas têm que ser utilizadas combinadas.
“Também é importante lembrar que o agricultor precisa monitorar anualmente os talhões. Cada talhão pode ter nematoides diferentes e, portanto, precisa ser cuidado de forma diferenciada. Às vezes, a cultura utilizada na rotação ou a cultivar de soja resistente a ser utilizada, nos diferentes talhões, não podem ser as mesmas”, destaca Dias.
Nos Dias de Campo 2011 Fundação MT, o pesquisador Waldir Dias está apresentando os resultados preliminares de um experimento conduzido pela Embrapa Soja no município de Vera/MT e teve o objetivo de comparar os efeitos de diferentes coberturas vegetais semeadas na entressafra sobre a população de nematoides das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) no solo e sobre o rendimento da soja semeada na sequência.
Quatro regiões produtoras de Mato Grosso já receberam a equipe técnica dos Dias de Campo 2011 Fundação MT. Outras seis receberão a turnê que difunde tecnologia agrícola para o agronegócio.

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