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Produção de cana bate mais um recorde

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Área ocupada pela cana destinada ao setor sucroalcooleiro chega a 8,1 milhões de hectares, 9,2% de crescimento
Área ocupada pela cana destinada ao setor sucroalcooleiro chega a 8,1 milhões de hectares, 9,2% de crescimento

A previsão de produção de cana-de-açúcar a ser moída pela indústria sucroalcooleira, em 2010, é de 664,33 milhões de toneladas. Esse total consolida mais um recorde nacional, segundo o primeiro levantamento da safra, divulgado nesta quinta-feira (29) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).  Se confirmado, o aumento será de 9,9% em relação à safra 2009/2010, o maior registrado. Já a produtividade média aumentou 0,6%, em relação à temporada anterior, e agora é de 82,1 toneladas por hectare.
O resultado deve-se, em grande parte, às novas usinas, em operação nesta safra, principalmente na região Centro-Sul. Das 10 novas unidades, três estão em Minas Gerais, duas em São Paulo, duas em Goiás e três nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
A colheita está em fase inicial na maior parte dos canaviais. O excesso de chuvas prejudicou a safra passada, mas, em contrapartida, favoreceu o desenvolvimento da lavoura deste ano em quase todas as regiões produtoras, especialmente na região Centro-Sul. Parte da cana da última safra ainda não foi moída, o que deve ocorrer neste período.
Do total a ser esmagada, cerca de 54,6% (362,8 milhões de toneladas) destinam- se à produção de 28,5 bilhões de litros de álcool. Desse volume, 20,14 bilhões de litros são do tipo hidratado e 8,4 bilhões, do anidro.  Cerca de 45,4 % (301,6 mil toneladas) vão para a produção de 38,7 milhões de toneladas de açúcar que, na safra anterior, foi de 33 milhões de toneladas. O consumo interno aproxima-se de 11,11 milhões de toneladas, somando consumo direto mais produtos industrializados.
Área – A área ocupada pela cana destinada ao setor sucroalcooleiro chega a 8,1 milhões de hectares, 9,2% de crescimento. O estado de São Paulo tem a maior parte, com 4,4 milhões de hectares; seguido por Minas Gerais, 648 mil hectares; Paraná, 608 mil hectares; Goiás, 601 mil hectares e Alagoas, 464 mil hectares. Esse total ocupa apenas 0,95% do território nacional.
O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Bertone, reforça que essa expansão ocorre de acordo com objetivos socioambientais e é compatível com a produção de alimentos. “O plantio tem sido conforme recomendações do Zoneamento Agroecológico Nacional da Cana-de-açúcar, que proíbe o cultivo em áreas sensíveis e determina rígidos critérios para financiamento, considerando o uso de áreas mecanizadas e priorizando pastagens subutilizadas”, enfatiza.
A pesquisa de campo foi realizada por 50 técnicos, entre os dias 28 de março e 16 de abril, em todos os estados produtores. Foram entrevistados representantes de usinas, entidades de classe, associações, produtores e cooperativas.

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