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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Cura para o suicídio

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia. Trata-se de um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que alguém próximo está com ideias suicidas. Para cada 10 casos, 9 poderiam ser evitados.
Prefeitura de Rondonópolis, Centro de Valorização da Vida (CVV), Câmara Municipal e Semeadores da Paz, realizam na próxima sexta-feira (8), das 14 às 17 horas, um workshop para capacitar educadores e profissionais da saúde acerca do enfrentamento da doença. Somente neste ano de 2017, o município já registrou 13 casos de suicídio. Um número assustador, que precisa ser combatido. A iniciativa merece ser elogiada, pois é de fundamental importância que todos os profissionais sejam capacitados tecnicamente e humanamente.
Muitos se perguntam: como é possível oferecer ajuda a um amigo ou parente se também não sabemos identificar os sinais de um possível suicídio e muito menos temos familiaridade com a abordagem mais adequada? A resposta é falando sobre isso, fazendo com que o suicídio deixe de ser um tabu. É uma necessidade combater o estigma em torno da doença e incentivar que os governos implementem tratamentos, além de conscientizar a população de que se trata de uma doença, uma doença grave.
Veja o caso da AIDS, por exemplo, sempre tão rodeada de tabus e os números de casos aumentando desenfreadamente. Foi necessário o esforço coletivo, liderado por pessoas corajosas e organizações engajadas, para quebrar esses tabus, falando sobre o assunto, esclarecendo, conscientizando e estimulando a prevenção para reverter esse cenário. Hoje a doença ainda continua crescendo, mas não por falta de informação e conhecimento sobre os riscos.
Dizem que quem quer se matar não quer terminar com a vida, mas sim acabar com a dor. Precisamos falar, conversar, buscar tratamento. Depressão não é frescura, não é falta do que fazer, não é falta de louça pra lavar. A saúde mental precisa ter a mesma atenção que as demais patologias. É preciso evitar que o preconceito burro deixe que mais pessoas tirem suas vidas e provoquem tanta dor em seus familiares, sendo que existem tantas formas de tentar reverter esse quadro.

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