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Acordo do Irã poderia ser um grande negócio para fabricantes asiáticos – 13h59′

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Em breve o Irã estará aberto aos negócios. Isso significa que as exportações de petróleo vão aumentar, e também as importações de tudo o mais, de carros a aviões, e os fabricantes asiáticos devem ser alguns dos mais beneficiados.

Considere, por exemplo, os carros. Sem dúvida os iranianos vão comprar rapidamente os veículos asiáticos que não estavam disponíveis há 36 anos, quando a revolução islâmica acabou com o mercado automobilístico que era o maior do Oriente Médio. O país comprou mais de 1 milhão de unidades antes da imposição de sanções, de acordo com Anna-Marie Baisden, diretora de análise automobilística da BMI Research em Londres.

“Trata-se de uma oportunidade fantástica para as fabricantes asiáticas de automóveis”, disse ela, referindo-se ao iminente fim das restrições comerciais. “Há um apetite considerável pelas marcas estrangeiras de boa qualidade”.

E não apenas empresas como Toyota e Hyundai vão se beneficiar. A Associação Coreana de Comércio Internacional admite que o mercado de construção do Irã vai crescer de US$ 88,7 bilhões em 2013 para US$ 154,4 bilhões em 2016. A Coreia do Sul deve aumentar as vendas de produtos de aço, petroquímicos e maquinário à medida que a República Islâmica reconstrói sua infraestrutura decadente, de acordo com a associação. Ela também prevê que as exportações de peças de automóveis, telefones móveis, geladeiras e outros eletrodomésticos vão aumentar.

Parceiros comerciais

O maior parceiro comercial do Irã no ano passado foi a China, que ficou de fora das sanções para compra de petróleo iraniano, seguida pelos Emirados Árabes Unidos, cuja proximidade com a República Islâmica concedeu fácil acesso aos iranianos que desejavam comprar bens estrangeiros. Três dos seguintes quatro maiores parceiros – Índia, Coreia do Sul e Japão – ficam na Ásia.

O crescimento do país rico em petróleo e gás vai acelerar de apenas 2 por cento neste ano para 5,2 por cento por ano em 2016-19, estima a Economist Intelligence Unit (EIU). O Irã, que atualmente é a 29ª maior economia segundo as taxas de câmbio de mercado, vai pular para o 22º lugar por volta de 2020 e eclipsará países como Suíça, Argentina, Taiwan, Suécia e Tailândia, de acordo com a EIU.

O poder de atração de uma “economia grande, diversificada e razoavelmente sofisticada”, como a EIU descreve a do Irã, é inegável.

“Sem dúvida as pessoas vão ter dinheiro para gastar assim que as sanções forem levantadas e que a economia começar a crescer novamente”, disse Baisden.

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