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EUA facilitaram inseminação artificial da mulher de espião cubano libertado – 12h55′

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Os Estados Unidos autorizaram o espião cubano Gerardo Hernández, que cumpria pena na Califórnia até ser libertado semana passada, a enviar esperma para que sua mulher, Adriana Pérez, fosse inseminada artificialmente, confirmou nesta terça-feira à Agência Efe um porta-voz do Departamento de Justiça.

“Podemos confirmar que os Estados Unidos facilitaram o pedido da senhora Hernández para ter um bebê com seu marido”, detalhou um porta-voz do Departamento de Justiça em comunicado enviado à Efe.

O pedido foi transmitido ao governo do presidente Barack Obama pelo senador democrata Patrick Leahy, que trabalhou para tentar “melhorar as condições” do funcionário terceirizado americano Alan Gross enquanto ele estava preso em Havana, condenado por atividades subversivas.

A facilitação dessa inseminação aconteceu dentro do ambiente que permitiu o acordo histórico anunciado na semana passada por Obama e pelo presidente de Cuba, Raúl Castro, para iniciar uma normalização das relações diplomáticas bilaterais, rompidas desde 1961.

Esse acordo incluiu também a libertação de Hernández e dos outros dois agentes do grupo de “Os Cinco” que ainda estavam presos nos EUA em troca de outro espião preso em Havana que trabalhou com os americanos.

Além disso, Gross recuperou a liberdade por razões humanitárias após ter passado mais de cinco anos detido e preso em Havana, e Cuba se comprometeu a libertar cerca de 50 presos políticos.

Nas fotografias tiradas sábado na homenagem aos “Cinco” no parlamento cubano é possível ver o casal Hernández sorridente e Adriana em avançado estado de gestação.

De acordo com o jornal “New York Times”, o esperma de Hernández foi levado ao Panamá, onde sua esposa foi inseminada.

Hernández e outros quatro agentes, René González, Fernando González, Antonio Guerrero e Ramón Labañino, foram detidos em 1998 e condenados a longas penas nos EUA depois de o FBI desmantelar a rede de espionagem cubana “Vespa”, que atuava no sul da Flórida.

Todos admitiram que eram agentes do governo cubano “não declarados” nos Estados Unidos, mas disseram espionar “grupos terroristas de exilados” que conspiravam contra o então presidente, Fidel Castro, e não o governo americano.

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