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Polícia de SP ainda não tem data para ouvir Olacyr de Moraes sobre morte de boliviano – 16h04′

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SÃO PAULO. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo informou nesta segunda-feira que ainda não tem data prevista para ouvir o depoimento do empresário Olacyr de Moraes sobre a morte do ex-senador boliviano Andrés Fermin Guzmán.

Guzmán foi assassinado na última sexta-feira por Miguel Garcia Ferreira, motorista do empresário que é conhecido como “o rei da soja”.

Ferreira, de 61 anos, continua nesta segunda-feira preso na sede do Deic, aguardando uma possível transferência para o sistema penitenciário de São Paulo.

Ele trabalhava há 38 anos com Olacyr de Moraes e disse, após o assassinato, que Guzmán estava extorquindo dinheiro de seu patrão, que estava “muito aborrecido e triste com o ocorrido”.

Um depoimento do empresário poderia confirmar a versão do motorista, além de auxiliar nas investigações – mas, segundo a assessoria do Deic, nada ainda foi arranjado com o empresário.

Olacyr seria o responsável pela contratação do criminalista Adriano Salles Vanni para defender Ferreira.

Segundo fontes no Deic, Vanni estaria tentando entrar com um pedido de prisão domiciliar para seu cliente, que estaria sob o efeito de “inúmeros medicamentos”, incluindo calmantes. O objetivo seria tratá-lo em casa.
Procurado, Salles não falou com o GLOBO.

O Deic disse que a investigação de extorsão se torna complexa pelo fato de o empresário não ter feito nenhuma denúncia. O caso está sendo tratado como crime em flagrante.

A vítima dava carona para o suspeito no momento em que foi alvejado por pelo menos três tiros.

De acordo com a polícia, o funcionário de Olacyr de Moraes apontou um revólver calibre 38 para a cabeça do boliviano quando estava no banco do passageiro da caminhonete blindada. Depois de balear a vítima, o atirador desceu do veículo e entrou no carro de uma mulher que passava pelo local. O veículo foi parado por policiais do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra). Ao ser preso, Ferreira estava com as roupas sujas de sangue e uma bolsa com cerca de R$ 400 mil. O dinheiro teria sido extorquido pela vítima do empresário.

Na sexta-feira, o diretor do Deic, Wagner Giudice, disse que era preciso investigar a relação entre o ex-senador boliviano e Olacyr, “principalmente, origem do dinheiro que estava sendo transportado”.

Em depoimento informal ainda na sexta-feira, Ferreira havia dito que seu objetivo era apenas dar um susto no ex-senador, mas que ele acabou reagindo ao ver que ele estava armado. Ele se recusou, no entanto, a assinar qualquer depoimento, alegando que só falaria em juízo.

Segundo a Polícia Civil, Guzmán pertencia a uma câmara de comércio entre o Brasil e a Bolívia e tinha atividades no País desde 1972.

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