Em reunião com a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, e com o vice-reitor, Francisco José Dutra Souto, na manhã de ontem, dois grupos de pesquisa e representantes do Zoológico apresentaram alguns resultados referentes ao monitoramento do mosquito transmissor da leishmaniose visceral e cutânea no campus de Cuiabá. Também foram discutidas providências imediatas para a prevenção da doença, tais como controle dos vetores, saneamento ambiental, ações educativas com palestras e oficinas para orientar a comunidade universitária e visitantes, além do monitoramento dos animais do Zoológico.
Os pesquisadores explicam que o mosquito vetor, o flebotomínio, conhecido popularmente como mosquito palha, apresenta hábitos noturnos e, portanto, a visitação pública ao Zoológico, aberta das 07h30 às 11h30 e das 13h30 e 17h30, de terça a domingo, será mantida.
A reitora da UFMT ressaltou a importância da pesquisa na prevenção e continuidade do monitoramento de doenças de importância em saúde pública como a leishmaniose e a dengue. Esta última já vem sendo alvo de controle e de campanhas educativas com base em resultados de projeto de pesquisa e extensão há mais de três anos, comprovando a eficácia da associação do trabalho acadêmico-científico com as medidas preventivas. Assegurou que as medidas propostas pelos pesquisadores e técnicos serão atendidas de imediato. A pró-reitora de Planejamento, Elizabeth Furtado de Mendonça, participou da reunião e reiterou o apoio às ações.
A diretora do Instituto de Biociências, Edna Lopes Hardoim, entregou a proposta à reitora, incluindo, além das medidas a serem implementadas no campus, o projeto estendendo o trabalho aos bairros circunvizinhos.
