Familiares do comerciante Rubney Alves Barreto, de 36 anos de idade, mais conhecido como “Biney do Som”, procuraram ontem o Jornal A TRIBUNA para cobrar o esclarecimento da sua morte. Rubney Alves foi assassinado a tiros na noite do dia 28 de fevereiro de 2010, em um residencial próximo ao Estádio Engenheiro Luthero Lopes. O crime, ainda sem solução, completa hoje três anos.
Segundo Nelcy Alves, tia de Rubney Alves, a única informação que a família tem é que o inquérito que investigou o caso foi remetido ao Ministério Público em julho de 2011. “Até hoje, a Polícia não informou detalhes sobre as investigações. Não conhecemos o suspeito. Tudo parece estar em sigilo. A nossa família está angustiada, vive com medo e clama pela elucidação do crime e por justiça”.
De acordo com Neuza Guimarães, mãe do comerciante assassinado, na época, a família e algumas testemunhas foram ouvidas pela polícia, mas nada foi revelado sobre a motivação do crime ou nomes de suspeitos. “O meu filho trabalhava desde os 12 anos de idade. Quando foi morto trabalhava com transporte e locação de som. Não possuía motivos que o desabonasse. Quero saber por que mataram meu filho e que o culpado seja julgado”.
Na ocasião do crime, as informações davam conta de que uma moradora da região teria ouvido o barulho de veículos se aproximando, logo os disparos e em seguida o barulho dos veículos arrancando em velocidade. Essa pessoa acionou a polícia e informou que havia um corpo na Rua GV, ao lado de um veículo GM S-10, de cor preta, placas de Rondonópolis.
A Polícia Militar se dirigiu até o local e encontrou o comerciante já sem vida, caído na rua ao lado do carro, com marcas de tiros na cabeça.
Na época dos fatos, a PM informou que como o local ainda era pouco habitado e pouco iluminado, isso dificultou a identificação dos autores, bem como dos veículos utilizados pelos assassinos.
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