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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

O segredo do Vila

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O Vila Aurora pode até não chegar ao bicampeonato estadual e até mesmo ser eliminado nesta fase da competição pelo Luverdense mas, deu provas que para se fazer uma boa campanha em Mato Grosso não precisa inventar muito, ou trazer grandes jogadores. Muito pelo contrário, basta apenas trazer atletas conhecidos da torcida e da comissão técnica onde se sabe, de forma clara, o potencial de cada um e até onde o atleta pode ir.
O segredo do Vila Aurora neste ano foi isso. Não se montou uma grande equipe, ou um time que dá show, mas uma equipe formada por jogadores conhecidos no Estado e que sabem até que ponto podem ir. E, o que mais me chamou a atenção é que foi uma das últimas equipes a se apresentar, contrariando o que manda a regra para a formação de bons times.
O Vila entrou no Estadual sem fazer a chamada pré-temporada e, mesmo assim, fez uma boa primeira fase, sem dá show, mas vencendo jogos chaves e dando trabalho ao favorito Cuiabá. No jogo da primeira fase, por exemplo, o Vila por pouco não arrancou uma vitória no Dutrinha. Chegou a abrir 2 a 0 de vantagem, depois permitiu a virada para 3 a 2.
Talvez, a consistência do grupo pode ser o fator favorável para o Vila. No gol, por exemplo, as duas peças que o time tem conhecem Mato Grosso. Silva foi campeão estadual pelo União em 2010 e Naldo já havia defendido o Tigre em outras oportunidades. Nas laterais, o Vila apostou em jogadores que também sabem como funciona o nosso futebol, como é o caso de Buiú e Leandro César que, ao meu ver, é o grande nome desse time e, fatalmente, terá o meu voto como craque de Rondonópolis neste Estadual.
Na defesa, a diretoria do Vila não inventou. Trouxe veteranos como Ataliba e Tirone que sabem tudo quando o assunto é campeonato mato-grossense, pois ambos já conquistaram títulos e ainda ficaram com Marinho que é mais jovem, mas também rodado no estado.
No meio-campo, a receita se repetiu com Sandro, Cristiano e Schneider e ainda o grupo foi completado com Memé e Souza, dois jogadores da confiança do técnico Nei César.
Apenas no ataque, com exceção de Cafu, que se machucou no início da competição, o Tigre não apostou em jogadores conhecidos em Mato Grosso e sim em atletas que já trabalharam com o técnico Nei César.
Não podemos dizer que esta é a forma certa de montar um time para uma competição, mas apostar em jogadores conhecidos no Estado, com toda a certeza, é meio caminho andado para que o trabalho fique mais fácil.

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