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Rondonópolis
, 9 maio 2024
 
 

Nem adianta querer saber

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Qualquer cidadão que mora em Rondonópolis e gosta de futebol deve estar com a cabeça voltada para o que vai acontecer nesta quarta-feira (21), no estádio Luthero Lopes. O segundo jogo da fase semifinal entre Vila Aurora e União vai, simplesmente, definir um dos capítulos mais vibrantes da história do UNI-GRÃO que este ano fez 20 anos. Todos sabem que, apesar da rivalidade das duas equipes, do Luthero lotado em diversos clássicos, jamais houve um jogo tão importante ou histórico como o que será realizado na quarta-feira, pelo simples fato que nunca as duas equipes se enfrentaram nesta circunstância. Vale dizer que houve sim jogos memoráveis. O primeiro Uni-Grão realizado em 90 é um dos mais lembrados. Quando se fala em clássico, qualquer torcedor fala que Maurão foi o primeiro a marcar. Ele está para o futebol local como Preguinho está para a Seleção Brasileira. O atacante foi o primeiro a marcar um gol pelo Brasil em Copas do Mundo, em 1930, num jogo contra a Iugoslávia,  na capital do Uruguai.
Diante de um jogo tão importante, um torcedor me perguntou quem seria o favorito. Na verdade, clássico todo mundo sabe não tem favorito. Uma equipe em um momento complicado entra no clássico disposto a se superar e, em muitas vezes consegue. O favorito de meia hora atrás não é mais quando a bola rola, o que ocorre em campo muda toda a perspectiva que se tinha antes do jogo.
O Uni-Grão do dia 12 de junho de 2004 é um desses exemplos. O famoso jogo do “ferido mas não morto” em referência à frase dita antes do jogo pelo ex-técnico do Vila, Ney César, diante  do momento que o clube vivia antes daquele clássico. O jogo terminou em 4 a 3, com uma atuação que beirou à perfeição do atacante Zumbi, do seu colega de frente Moreno e do meia Fernando Vila Nova.
Para esta quarta, creio que o União não é favorito absoluto, diante das circunstância do clássico como escrevi logo acima, além do fato das equipes que são bem parecidas e se conhecerem muito. Trata-se de um jogo que, como todos os clássicos, será decidido nos detalhes, naquela bola desviada que sobra para o atacante, como aconteceu no Uni-Grão da semana passada.
Por outro lado, apesar de não ser favorito absoluto, não se pode, em hipótese alguma, ignorar a vantagem do União. A vitória de 1 a 0, em um momento como este, é sim um baita de uma vantagem. Jogar pelo empate um clássico tão importante como esse é, sem dúvida, um grande passo para chegar à final, mas não tem como prever o que vai acontecer. Essa, nem a Mãe Dinah é capaz de prever e nem adianta consultar o oráculo, que não tem resposta. Um jogo imprevisível, isso sim é fato.

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1 COMENTÁRIO

  1. Vantagem entre aspas. Como disse o experiente Joares Soares, é uma faca de gumes, ja vi muito time entrar com o empate de vantagem e termnar com 3 a zero nas costa. O Tigre é sempre o tigre.

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