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Bem-vindos à era dos “Supertimes”

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O torcedor mato-grossense, ao que tudo indica, deve ser brindado este ano com um dos mais movimentados e interessantes campeonatos da história. O Estadual deste ano pode, dependendo do que acontecer, ser um divisor de águas no futebol profissional de Mato Grosso. Costumo dizer que time “estrelado” aqui não dá certo. Falo isso pelas estatísticas dos últimos anos. O “estrelado” que uso aqui é no sentido de times que investem em jogadores com passagens por clubes grandes ou que tiveram destaque em centros mais avançados do futebol e que têm infraestrutura e organização. Mas, para este ano, vejo por outro ângulo. Desconfio que vão sobreviver os times que realmente investiram, que abriram os bolsos. Falo de investimento não somente em jogadores e sim em infraestrutura e projetos. Na minha modesta concepção, estamos vivendo a segunda revolução do futebol local. Estamos chegando ao ponto próximo do profissionalismo total e equipes com investimentos e pensamentos amadores não terão espaço no nosso futebol. Por isso, que temos que aplaudir o que Mixto e União estão fazendo em 2010. As duas equipes estão, com toda a certeza, aumentando e muito o nível do nosso futebol. Prova disso é que este ano contamos com vários jogadores campeões da Série A, campeões do mundo e com passagens pela Seleção Brasileira. Por isso que decidi classificar este campeonato como o “Estadual dos Supertimes”.
Espero, com toda a sinceridade do mundo, que o título fique com quem mais investiu, quebrando parte de uma escrita que antes havia em nosso futebol.
Na maioria das vezes, não foi assim, as estrelas do nosso futebol e os times mais estruturados não levaram a melhor. Vou começar pela temporada de 2004. O Cuiabá, que foi campeão naquele ano, perto do time do União que foi montado e que ficou com o vice, a equipe da Capital era um time limitado. O União era bem mais estrelado que aquele Cuiabá e tinha uma estrutura melhor.
Em 2005, o Vila Aurora, sim, pode até ser considerado uma exceção. Era uma equipe que investiu mais e com uma infraestrutura superior ao Operário que foi o vice.
Porém, no ano de 2006, veio a prova dos nove. O Operário de Carlos Rufino era um time com investimento muito baixo, do goleiro ao ponta-esquerda, não tinha estrela e foi campeão. E o pior, treinava em um debilitado CT e de quebra não era nenhum primor de condições financeiras perto dos outros clubes. Na temporada seguinte foi a vez de vermos o Cacerense levantar a taça da mesma forma, sem qualquer infraestrutura ou um grande investimento.
Em 2008, o Mixto mal tinha dinheiro para viajar para disputar os seus jogos e mesmo assim bateu o União com mais investimentos e infraestrutura.
Na temporada passada, foi a vez do Luverdense ficar com o título. Desta vez, uma equipe realmente de ponta com projeto e investimento, o que mostra que ainda há espaço para quem tem projeto em Mato Grosso.
Para este ano, não aposto em times e sim em quem for mais profissional, contar com uma infraestrutura melhor e ter mais investimentos. Estamos na “Era dos Supertimes”.

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