A construção dos trilhos da ferronorte, que irão ser expandidos para a região norte de Mato Grosso, já estão ganhando forma e indica que, neste primeiro momento, trará impactos positivos para Rondonópolis.
Isso porque gera empregos e impacta em mais impostos para o Município. Contudo, outra realidade vai se configurar quando a obra estiver concluída e a ferrovia estiver em funcionamento até o novo destino.
E, infelizmente, o que se tem visto até agora é que não existe um debate do poder público e das forças produtivas locais acerca de como serão os impactos que virão e de que forma podem ser minimizados sem que a economia local e o setor público contabilizem perdas significativas.
O prefeito José Carlos do Pátio já chegou a externar preocupação com os impactos negativos que a expansão da ferrovia pode gerar na cidade, mas até o momento nada foi além do discurso de preocupação.
A questão é que a expansão da ferrovia trará impactos para a cidade, porém ainda não se sabe como serão esses impactos e se Rondonópolis estará organizada o suficiente para enfrentar as mudanças e evitar efeitos negativos que possam ocorrer.
Por isso, é urgente, e está mais do que na hora do poder público, do setor produtivo e da sociedade como um todo começarem a debater a questão e elaborar planos factíveis para passar pelas mudanças que a ferrovia trará.
É preciso sair do discurso da preocupação e buscar alternativas conjuntas para minimizar os impactos. Não se pode esperar que as mudanças ocorram para depois agir.
Como se sabe que o processo de mudanças é irreversível é preciso preparar a cidade para os desafios que virão e para isso é necessário debater formas e criar um plano que aprofunde a diversificação econômica de Rondonópolis e possa fazer frente aos impactos.
Rondonópolis vem se consolidando cada dia mais como uma das mais importantes economias de Mato Grosso e também do Brasil, e deve estar preparada para os novos desafios que terá pela frente.
E essa preparação precisa começar o quanto antes a sair do discurso e partir para a prática, liderada pela principal autoridade do município, que é o chefe do Executivo, sr. José Carlos Junqueira de Araújo, o Zé do Pátio.