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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Espera longa

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Iniciadas em 2013, com recursos do Governo Federal, as obras do Residencial Celina Bezerra continuam empacadas e sem previsão de entrega, mesmo já tendo decorridos cinco longos anos desde o lançamento da obra. Enquanto os seus 2.592 apartamentos não são finalizados e entregues, as milhares de famílias carentes sorteadas para receberem um imóvel no residencial continuam esperando, morando de favor em casas de parentes ou tirando da própria boca e de seus filhos para pagarem o famigerado aluguel.
Idealizado como forma de diminuir o déficit habitacional da cidade a um custo inicial de mais de R$ 162 milhões, a obra foi dividida por duas construtoras, sendo que uma delas entrou em recuperação judicial logo após o início das obras, e havia a previsão de conclusão e entrega das moradias ainda no ano de 2015. De lá para cá, somaram-se atrasos nos pagamentos e toda uma série de outros problemas que resultaram que uma das maiores obras de habitação popular do Estado não passasse da promessa, transformando o que deveria ser solução em mais um problema.
Recentemente, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, assinou uma suplementação nos valores iniciais na ordem de R$ 29,5 milhões e uma parte das obras deve ser retomada ainda em março próximo, o que traz um alento para as famílias que esperam pelos apartamentos e para toda a sociedade, que não aguenta mais ver as obras começarem e demorarem quase uma eternidade para terem um fim, consumindo rios de dinheiro público, como ocorre nesse e em outros casos.
O problema ainda é agravado pelo fato de que novas obras de habitações populares para as famílias de baixa renda não foram lançadas na cidade, sem o anúncio de novas moradias para esse público em vista, o que aumenta mais a angústia de quem aguarda pelos apartamentos do Celina Bezerra, que temem pela possibilidade de perderem os mesmos e não virem no horizonte outra forma de adquirir a tão sonhada casa própria.
De nossa parte, enquanto imprensa livre, vamos continuar acompanhando o caso e cobrando dos seus responsáveis celeridade na conclusão da obra, para acabar com a agonia de quem espera pelas moradias e para aliviar um pouco do déficit habitacional da cidade que, segundo dados do próprio cadastro da Secretaria Municipal de Habitação, chega a quase 14 mil moradias.

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