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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Sem esquecer a habitação

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Desde 2015, o município de Rondonópolis não foi contemplado mais com entrega de novos residenciais populares para famílias de baixa renda. Para piorar, aqueles projetos que estavam em execução sofreram com problemas diversos e tiveram as obras paralisadas.
Uma boa notícia foi que o Governo do Estado anunciou, na semana passada, a retomada de 1.152 apartamentos que estavam com obras paradas no Residencial Celina Bezerra, localizado após o Parque de Exposições. Contudo, ainda ficou pendente a retomada de 1.440 apartamentos previstos  na primeira etapa desse residencial, conforme alertado ontem pelo Jornal A TRIBUNA.
Consideramos importante o anúncio que foi dado agora, mas não podemos esquecer que as obras estão sendo retomadas parcialmente, considerando que a primeira etapa do projeto do “Celina Bezerra” envolve a construção de 2.592 apartamentos. Então, a nossa classe política precisa se mobilizar para conseguir agilizar os procedimentos para que as demais moradias tenham sua conclusão, com a definição de nova empresa e garantia dos recursos necessários.
Nesse contexto, não podemos esquecer que a demanda por moradia em Rondonópolis não para de crescer, devido ao contínuo contingente de pessoas que nasce, se casa, ganha independência ou chega de outras cidades e estados. Para se ter uma ideia, o déficit de moradias, conforme o número de pessoas cadastradas junto ao Município, passa de 13.800 unidades.
Não é demasiado falar que a obtenção de casa, ainda que simples e pequena, mas de alvenaria, estruturada e nova, é garantia de dignidade e de tranquilidade ao cidadão. Mesmo sendo populares, esses residenciais oferecem asfalto, rede de esgoto, drenagem e casas confortáveis, com revestimento e pintura. Além do mais, o dinheiro que antes era pago em aluguel passa a ser revertido para uma melhor alimentação e uma melhor condição de vida da família.
Por isso, mesmo vivendo uma crise político-econômica, a habitação precisa ser encarada como prioridade por nossos governantes. Nesse sentido, vale dizer que o município de Rondonópolis também anseia a urgente retomada e conclusão do Residencial Dona Neuma e da segunda etapa do Residencial Lúcia Maggi, que também sofrem com problemas burocráticos diversos.
Não podemos aceitar que, enquanto muitas famílias vivam em situações degradantes, estruturas físicas de obras inacabadas na habitação posterguem o sonho de dias com mais qualidade de vida, com a casa própria!

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