Segurança sempre

O flagelo da insegurança pública é um problema permanente no cotidiano dos rondonopolitanos. Na tentativa de minimizar a atuação dos criminosos, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) deflagrou mais uma grande operação na cidade, envolvendo não só as forças de segurança do Estado, mas também parceiros federais. O objetivo era retirar armas e drogas das ruas, localizar pessoas com pendências judiciais e cumprir mandados de prisão, busca e apreensão. Ninguém questiona a importância desse tipo de ação, até porque por meio dela vários criminosos foram presos desde que a Sesp passou a promover grandes operações integradas deste tipo.
O barulho provocado por essas mobilizações e o saldo delas, muitas vezes podem ser questionados. Muita gente não acredita no poder das operações, até tratando-as como eventos midiáticos. Há que se levantar dois pontos: operações são necessárias e um projeto de segurança pública também. Do ponto de vista estratégico, é importante que se pense em meios de se ter um diagnóstico dos problemas mais recorrentes à área da segurança pública, políticas articuladas entre todos os envolvidos, trabalho que vem de baixo para cima.
Algo simples e que pode fazer toda a diferença para que um morador tenha a famosa “sensação de segurança”: conhecer o policial que patrulha a sua rua, o seu bairro. Além de saber com quem contar, por consequência, o policiamento comunitário aproxima a população da polícia. Outro ponto: equipamentos e estrutura para as polícias. Todos sabemos que a segurança pública não depende somente da repressão, é algo muito mais complexo, envolve inúmeras situações. Porém, com o mínimo de aparato o Estado deve contar, e a nova promessa de envio de viaturas para Rondonópolis por parte do secretário de Segurança, Rogers Jarbas, será muito cobrada.
Medidas pensadas e estudadas, um setor de inteligência forte, polícia estimulada e com estrutura, população parceira, são algumas das situações que podem contribuir com a melhora do quadro da segurança na cidade.
As respostas não podem ser mais simbólicas do que efetivas.