Prevenir para não remediar

Diante de mais um incêndio de grandes proporções registrado em Rondonópolis, nesta sexta-feira (12/5), vem à tona a preocupação, novamente, com a necessidade das empresas e prédios públicos estarem tomando as ações preventivas pertinentes. Por um lado, neste caso recente, apenas danos materiais foram registrados, mas uma grande tragédia poderia ter ocorrido.
Não é de hoje que profissionais e autoridades têm alertado, assim como o Jornal A TRIBUNA tem noticiado nos últimos anos, em relação às deficiências na prevenção contra incêndios nas empresas em Rondonópolis. Definitivamente, precisamos ter uma cultura de prevenção em Rondonópolis.
Nesse sentido, além da preocupação de ter o alvará de combate a incêndio, as empresas, especialmente as grandes, precisam ter em seu quadro pessoas treinadas (brigadistas) para atuar no combate a incêndio no início. A fiscalização por parte dos órgãos públicos também precisa ser reforçada.
Estamos falando dessas obrigações nesse momento com o propósito de estimular os empresários e agentes públicos a não deixarem em segundo plano essas ações preventivas de combate a incêndio e pânico, não no sentido de condenar empresas que já foram vítimas desses sinistros.
Também não podemos esquecer que, nos últimos anos, há reclamações em Rondonópolis quanto à demora na análise/liberação dos projetos de combate a incêndio e pânico por parte do Corpo de Bombeiros na cidade. Profissionais atestam que o Corpo de Bombeiros precisa melhorar a estrutura para análise dos projetos de combate a incêndio e pânico.
Tudo isso é importante para evitar casos mais graves, ao menos minimizar as consequências dos sinistros. E não são poucos os registros de grandes incêndios na história recente de Rondonópolis, especialmente em estabelecimentos comerciais.
Que cada um possa fazer a sua parte. Afinal de contas, o inesperado pode ocorrer a qualquer hora e em qualquer lugar. É preciso que todos estejam o mais preparado possível!